Oficinas de percussão / musicalização e construção de instrumentos é uma parceria entre o grupo Kelu-Kesô e o músico e professor George Lacerda. Crianças transformam garrafas plásticas, papelão e madeira em música.
Coordenado pela produtora cultural e focalizadora de processos comunitários participativos Mariana Baeta, o projeto Som da Lata trabalha sobre os eixos música e educação ambiental. Por meio de oficinas educativas, os alunos aprendem a construir os instrumentos a partir de sucata como garrafas pet, papelão, madeira, cano de PVC e materiais encontrados na natureza como sementes, cabaças, bambu, aprendendo também a reciclar o que é considerado descartável, transformando o “lixo” em música.
Com o patrocínio do Fundo de Arte e Cultura da Secretaria de Cultura do DF (FAC), o Projeto Som da Lata teve início em fevereiro de 2009. A primeira oficina atendeu cerca de 30 alunos, entre 11 e 16 anos, que fazem parte dos programas sociais do Instituto Nair Valadares (INAV), localizado no Riacho Fundo II.
Com carga horária de 72 horas/aula, duas vezes por semana, durante três meses cada oficina, os alunos aprendem a construir instrumentos musicais com sucata recolhida por eles mesmos. Tambores, chocalhos e até instrumentos de corda e sopro já foram produzidos. Com os instrumentos prontos, eles partiram para aprender a tocá-los, formando uma banda de percussão que se apresentou para os outros alunos, familiares e funcionários do Instituto, encerrando assim a primeira oficina. Ao final das oficinas, os alunos ficam com os instrumentos fabricados por eles, podendo dar continuidade à sua prática musical.
A partir da prática da construção de instrumentos musicais e da música, o projeto pretende despertar nos alunos participantes a consciência da importância da reciclagem aliada ao fazer artístico. Além da educação ambiental, o projeto também trabalha com o ensino e resgate de ritmos brasileiros como samba, côco, baião, frevo, marchinhas, maracatu, maxixe, cavalo marinho e outros, contribuindo para o conhecimento e valorização das culturas populares do Brasil.
A segunda oficina teve início em abril de 2009, atendendo aos alunos dos projetos sociais da Associação Cultural TamNoá – Tambores do Paranoá. Ainda na fase de construção dos instrumentos, os alunos do Paranoá estão descobrindo as muitas possibilidades de transformar a sucata em sons diferentes e peculiares. A oficina está com encerramento previsto para julho de 2009, concluindo assim o Projeto Som da Lata patrocinado pelo FAC.
Ao final, haverá um grande encontro entre os alunos do Instituto Nair Valadares, atendidos na primeira oficina e os alunos da Associação TamNoá, em que os participantes poderão trocar idéias, instrumentos, descobertas, as técnicas aprendidas e muito mais.
Coordenação e Produção: Mariana Baeta
Músicos-Instrutores: Junai, Leonardo Kaju e George Lacerda
Instituições atendidas: Instituto Nair Valadares (INAV) - Riacho Fundo II e Associação Cultural TamNoá – Tambores do Paranoá
Período: fevereiro a julho de 2009 (segundas e quintas, das 14h às 17h
Carga horária total: 144 h/aula (as duas oficinas)
Fotos: Randal Andrade
Contatos para entrevistas: Mariana Baeta: marianabaeta1@gmail.com - (61) 3532 9725 / 8402 3120
Um comentário:
SOMOS DE SÃO BORJA RIO GRANDE DO SUL E QUEREMOS DEZENVOLVER EM NOSSA CIDADE PROJETO COMO ESSE ., POIS TEMOS UM GRANDE PROBLEMA SOCIAL RELACIONADO COM ADOLESCENTES DE NOSSA CIDADE EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE E GOSTARIAMOS DE MAIORES INFORMAÇÕES
E PODERMOS IMPLANTAR EM NOSSA CIDADE ESTE PROJETO.DESDE JÁ AGRADEÇO UMA FUTURA RESPOSTA POIS LUTAMOS POR UM PAIS MELHOR E QUE POSSAMOS DAR OPORTUNIDADES MELHORES A NOSSOS JOVENS ATRAVÉS DE TRABALHOS COMO ESTE. UM ABRAÇO A VCS ....DAS PESSOAS DE SÃO BORJA QUE COMO VCS LUTÃO POR ORIENTAR NOSSA SOCIEDADE POR OPORTUNIDADES...UM ABRAÇO DO TAMANHO DO BRASIL.
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