segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Setembro Verde na Matilha Cultural


Na próxima terça, dia 01/09, teremos a abertura do SETEMBRO VERDE, o evento voltado ao meio ambiente. Nessa primeira edição nós contamos com a adesão expontânea de diversas iniciativas e ongs dispostas a abordar esse tema de forma livre e independente. 

A primeira semana é dedicada ao Ecosystem5, evento musical que terá agora sua primeira versão urbana depois de quatro anos acontecendo na floresta Amazônica (Manaus). A MatilhaCultural acolherá conversas abertas, palestras, exibição de vídeos e filmes, workshops, performances e mostras de arte. É nessa semana q a casa receberá em torno de 20 iniciativas diversas  numa programação voltada para o diálogo e a troca de idéias durante o dia todo.

Já a partir da segunda semana o projeto recebe a parceria do Consulado da França e promove uma série de debates com profissionais reconhecidos para questionar as cidades, combustíveis alternativos, futuro sustentável, relação com o ecosistema e várias outras questões intrigantes. A princípio, estão previstos seis encontros ao longo desse mês que também abrigará o lançamento da versão em português do filme HOME na MatilhaCultural. Um filme de imagens belíssimas do Francês Yann Arthus-Bertrand e produzido por Luc Besson com o objetivo de esclarecer sobre o momento de desequilíbrio com o meio ambiente para o qual a humanidade se encaminha e semear questões crucias sobre esse tema em cada um dos espectadores.

Acompanhe a programação no site. 

Abraços da Matilha.


www.matilhacultural.com.br

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Rolê no Itaim

Salve todos(as)...ontem fui ao Itaim Paulista a convite do meu amigo Alessandro Buzo...fomos até o Magazine Luiza....relaxa não fomos fazer compras....e sim assistir 2 curtas metragens produzidos por Daniel Rubio,  (assista: www.artver.com em seguida Buzo falou de seus trabalhos que depois passou a bola para eu também falar sobre o Dulixo...para encerrar declamamos algumas poesias.
Apesar de o público não ser grande...as pessoas que estavam presentes fizeram valer a pena...Neto (parceiro do Buzo) e sua namorada...ambos participam do filme Profissão MC...um pessoal de uma casa de recuperação de dependentes quimicos todos do Itaim Paulista.
O que achamos mais interessante e foi motivo de nossa conversa na volta dentro do trem...foi a criação de um espaço dentro da loja...Espaço de Convivência...onde são exibidos filmes...documentários...além de palestras e bate-papos...aberto a população...só sentimos falta de funcionários presente...podiam liberar nestes dias uns 2...Buzo ficou de dar essa ideia...mais que essa iniciativa do espaço se propague.
Queria agradecer ao Alessandro Buzo pelo convite e pelas ideias trocadas nesse rolê...tamo junto meu parceiro...precisando só chamar....segue abaixo fotos do rolê.









Hábitos de consumo: por que é tão difícil mudar?

http://envolverde.ig.com.br/fotos/62175.jpgA situação ambiental atual pede novas formas de realizar negócios, buscando construir um mundo em equilíbrio com o ritmo de renovação da Natureza. A grande questão para as indústrias e empresas é, contudo, como fazer frente ao crescimento, constante, do consumo. O primeiro "R" do "Reduzir, Re-utilizar e Reciclar" está sendo ignorado solenemente, segundo dados de mercado. 

A crise que deu ao planeta um tempo de descanso, já dá sinais de enfraquecimento, tendo sido, inclusive, amenizada por medidas imediatistas, como a redução de IPI justamente para carros, um dos elementos centrais da poluição atmosférica e de stress e conflito nos grandes centros urbanos. Mercado se aquecendo, as indústrias precisam encontrar uma forma de ampliar a produção, para manter preços estáveis e evitar antigos fantasmas como o da inflação. 

O vício nas datas comemorativas impulsiona ainda mais a roda do consumo, sempre em movimento. E a mais temível de todas as datas, o Natal, logo baterá a nossas portas novamente, provocando ondas de compras de todo tipo de produtos; mesmo os supérfluos, que ficam jogados em gavetas ou aqueles nada duráveis, que estragam mal começamos a usar. Mas afinal, quem quer arriscar novas formas de demonstrar afeto e carinho, sem os tradicionais presentes?

Será que alguém acredita ser possível mantermos estes costumes e diminuir, ao mesmo tempo, o impacto provocado nos ciclos naturais que sustentam nossas vidas? Provavelmente, muitos já diriam que consumir num ritmo tão constante e acelerado não faz mesmo sentido. Contudo, parar de comprar de fato é, ainda, uma atitude de poucos.

Consumo x realização pessoal

Desejamos muitas coisas das quais não precisamos. Comprar coisas chiques, exclusivas e desnecessárias seria uma forma de atender nossa vontade de nos diferenciarmos, de nos sentirmos únicos, segundo o professor e teólogo Jung Mo Sung. Sung explicou, durante uma mesa redonda no Simpósio de Sustentabilidade Planetária organizado pela Fundação Mokiti Okada, nos dias 18 e 19 de agosto em São Paulo, que há 250 anos estamos sendo condicionados a ligar nossa realização pessoal ao consumo.

Para o estudioso, todos nós temos um desejo infinito de Ser e de Ser infinitamente e isto não se preenche com objetos e compras. Mas, como não sabemos exatamente o que queremos ser, temos esta compulsão de tentar completarmos-nos com que há no exterior. Contudo, isto não nos preenche. "Não é possível possuir o infinito", ressalta. "Resolver a Sustentabilidade Planetária é definir como diminuir o sofrimento e aumentar a dignidade e a alegria de viver. Só se atinge a almejada infinitude através do amor mútuo". Para Sung, só este amor tem força bastante para inspirar que se abra mão dos desejos pessoais pelo bem do coletivo. E este amor tem que ser expresso no presente, aqui e agora.

Contudo, ele adverte que é preciso uma visão prática e não romanceada da realidade. "Amar a Natureza e mantê-la intocada é um discurso lindo, mas se torna difícil na prática. Podemos amar as plantas e os animais. Mas, precisamos comer. Aí como faz?", comenta o professor. "É natural defendermos que todos merecem uma vida com conforto. Mas se cada ser humano dos 6,5 bilhões que somos recebesse um rolo de papel higiênico branquinho por semana, que fosse; de onde tiraríamos tantas árvores para produzi-los?", questionou.

Além disto, a complexidade do dia-a-dia nos impede de abandonar certas atitudes, como por exemplo, abrir mão de transportes poluentes. Como dar conta de uma agenda cheia sem usar um carro, numa grande metrópole? Aqueles que tentam se deparam com transporte público insuficiente e, não raro, precário; falta de ciclovias e, muitas vezes, falta até de calçadas seguras para caminhar. "Outro fator que dificulta mudanças é que nos últimos 10 mil anos, grande parcela da população vive acreditando que Deus resolve a história e tudo acabará bem no final. Então, como se motivar a fazer sacrifícios agora, pensando num futuro que já se crê definido?", continuou Sung.

Somos a Vida da Terra

Uma resposta a esta contradição foi sugerida pela Monja Coen, presente na mesma mesa. A religiosa da tradição Zen Budista esclareceu que somos a vida na terra. "Por ignorância, nos percebemos separados, o que nos deixa com "cor rupto" - coração partido, em latim. Neste estado, confundimos nossas necessidades verdadeiras. Se nos víssemos como parte do todo, como realmente somos, agiríamos com gratidão por tudo que existe e nos mantém vivos. Esta gratidão construiria o equilíbrio que está faltando no uso do que a Natureza nos oferece".

Quanto à alimentação, ela relembrou o caso de um monge da mesma tradição que ao ser indagado como aceitava provocar a morte de um peixe - seu prato predileto - para comê-lo, respondeu: "Peixe está se tornando monge", referindo-se ao ciclo contínuo de transformação em que tudo está mergulhado. "O universo está em constante mudança", ressaltou a monja.

Ela destacou a importância de se cuidar de nosso efeito sobre o todo. "O primeiro ambiente de que temos que cuidar, é o nosso próprio corpo. Se partirmos dele, perceberemos que gostamos de ar puro, de água pura e de viver sem violência...". Ao despertar para nosso interior e sua conexão com o todo, podemos dar o melhor de nós, a todo o momento. "Não se trata de fazer o possível. Mas fazer o melhor, pensando em todas as formas de vida ao nosso redor. Eu acredito que somos capazes de dar uma virada e formar uma vida na Terra maravilhosa. Isto tem que começar com seres humanos bons e éticos. Aquilo que pensamos, falamos e fazemos influi e transforma o que existe. O ser humano precisa mudar no seu coração, na sua essência", defendeu Coen. "Eu acredito que somos capazes de fazer a transformação que queremos na Terra. Nosso destino depende de nosso pensamento coletivo", falou a mestra.

Depois dela, o ministro Fernando Augusto de Souza, da Igreja Messiânica, ressaltou que pesquisas já mostraram que aumentar o consumo e a renda não traz mais felicidade. Ele concorda que tudo que expressamos, seja em pensamento, fala ou ação, reflete naquilo que está acontecendo e nos faz um convite para adotarmos o 'regime do relógio do sol'.

"O que faz o relógio do sol? Ele só marca os momentos iluminados. Assim, se formos falar, escrever, produzir arte ou que quer que seja, podemos escolher nos expressar sobre momentos iluminados, momentos que nos inspiram; onde o bem, o bom e o belo se manifestam" falou Augusto, alinhado com o saber antigo que diz: aquilo em que colocamos nossa atenção é o que cresce. "Nosso desafio maior é expressar a Verdade do plano divino, neste mundo de aparência", concluiu o religioso.

 

Neuza Árbocz é jornalista.


(Agência Envolverde)

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Suburbano Convicto é nóis!

Logo menos estarei no Espaço de Convivência na Loja Magazine Luíza no Itaim Paulista às 16:00 hs....bate papo literário  junto com meu parceiro Alessandro Buzo ...além de exibição de 2 curtas metragens...entrada franca...vamos chegar!!

Juntos


"Quando menos você esperar...eu vou chegar
Trazendo em minhas asas minhas loucuras
Vou te carregar e lhe mostrar o mundo das alturas
Dividiremos sonhos e sentimentos
E juntos alcançaremos o firmamento !"

Tubarão

Poesia no Metro

Salve todos(as)....ontem rolou na estação Santa Cecilia... o Sarau no Metro...evento organizado pelo pessoal da Casa Das Rosas...que todo mês vai homenagear um Sarau de São Paulo...neste mês dando inicio as atividades o homenageado foi o Sarau da Cooperifa...onde sempre que posso exercito minha poesia...colou uma rapaziada de responsa mandando ver nas poesias chamando a atenção de quem passava...o paulistanos sempre apressado dessa vez se rendeu a poesia e parou um minuto para contemplar esse happy hour poético...tamo junto.



Metro parou para ouvir poesia

Sérgio Vaz 

Seu Lorival

Seu Rui caiu na poesia

Panikinho

Fanti Manumilde

Lobão

Prof. Rodrigo Ciríaco

Jairo Periafricania

Camila

Tubarão

Crônica Mendes

Michel da Silva

Wésley Noog

Família Cooperifa

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Poesia no Metro



A POESIA NÃO PARA
LOGO MAIS TEM
.

SARAU DA COOPERIFA
.

 NA Estação Santa Cecília do Metrô
.

SP-SP

APROVEITANDO QUE TO EM SP VOU CHEGAR!


segunda-feira, 24 de agosto de 2009

LITERATURA DAS RUAS


A literatura é dama triste que atravessa a rua sem olhar para os pedintes, famintos por conhecimento, que se amontoam nas calçadas frias da senzala moderna chamada periferia. Freqüenta os casarões, bibliotecas inacessíveis ao olho nu e prateleiras de livrarias que crianças não alcançam com os pés descalços.

Dentro do livro ou sob o cárcere do privilégio, ela se deita com Victor Hugo, mas não com os Miseráveis. Beija a boca de Dante, mas não desce até o inferno. Faz sexo com Cervantes e ri da cara do Quixote. É triste, mas A rosa do povo não floresce no jardim plantado por Drummond.
Quanto a nós, Capitães da areia e amados por Jorge, não restou outra alternativa a não ser criar o nosso próprio espaço para a morada da poesia. Assim nasceu o sarau da Cooperifa.
Nasceu da mesma Emergência de Mário Quintana e antes que todos fossem embora pra Passárgada, transformamos o boteco do Zé Batidão num grande centro cultural.
Agora, todas às quartas-feiras, guerreiros e guerreiras de todos os lados e de todas as quebradas vem comungar o pão da sabedoria que é repartido em partes iguais, entre velhos e novos poetas sob a benção da comunidade.
Professores, metalúrgicos, donas de casa, taxistas, vigilantes, bancários, desempregados, aposentados, mecânicos, estudantes, jornalistas, advogados, entre outros, exercem a sua cidadania através da poesia.
Muita gente que nunca havia lido um livro, nunca tinha assistido uma peça de teatro, ou que nunca tinha feito um poema, começou, a partir desse instante, a se interessar por arte e cultura.
O sarau da cooperifa é nosso quilombo cultural.
A bússola que guia a nossa nau pela selva escura da mediocridade. 
Somos o grito de um povo que se recusa a andar de cabeça baixa e se prostar de joelhos.
Somos O poema sujo de Ferreira Gullar.
Somos o Rastilho da pólvora.
Somos Um punhado de ossos, de Ivan Junqueira Tecendo a manhã de João Cabral de Melo Neto.
Neste instante, neste país cheio de Machados se achando serra elétrica, nós somos a poesia. 
Essa árvore de raízes profundas regada com a água que o povo lava o rosto depois do trabalho.

Sérgio Vaz

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

20º Edição do Favela Toma Conta

A maior festa do Itaim Paulista em todos os tempos !!!! 
Favela do CDHU Itaim (travessa Dom João Nery, prox. Jd Olga) 
 20a edição do Favela Toma Conta - Especial Dia das Crianças 
Pelo sexto ano seguido neste dia e local. 

* 5 grupos de RAP 
* Um grupo de Dança de Rua 
* Distribuição de doces e brinquedos. 
(A confirmar, distribuição de gibis e livros) 

Faça parte dessa atitude e ajude a fazer uma criança feliz no dia delas. 
PROCURAMOS PARCEIROS PARA DESPESAS..............Estrutura (se não conseguirmos Prefeitura ou Estado), ajuda nos custo dos grupos, compra dos doces e brinquedos.
 
Querendo maiores informações, projeto do evento e release do realizador (escritor Alessandro Buzo), entre em contato:suburbanoconvicto@hotmail.com

Aceitamos a ajuda em doces ou brinquedo (não precisa ser em dinheiro). 

Um mundo melhor é possível, se fizermos a nossa parte.


Peixe Dulixo

Arte feita com galão de plástico e papel machê

Sarau Poesia na Brasa convida



Endereço do Sarau:
Bar do Carlita
Rua Prof. Viveiros Raposo, 534
(próximo ao ponto final do ônibus Ana Rosa - Brasilândia, em frente a Escola João Solimeo)

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Dulixo Sábado na Praia Grande


Dulixo no Projeto Recicle Ideias - Sábado dia 22/08 - Local:Espaço de Eventos do Samambaia, Rua dos Ipês com a Rua das Quaresmeiras,s/nº. - Jardim Samambaia - Praia Grande....só chegar!!

Cansei (parte 1)

Cansei de promessas, de falcatruas,

De ver o meu povo aí jogado nas ruas.

Vivendo no lixo,  entre ratos e baratas,

Como se fosse um bicho, reduzido a nada.

Ingratidão de quem governa essa nação,

Perante o povo só enxergam o cifrão.

Vidas se vão em vão, vai vendo que viaje,

Soberbos gastam dinheiro é de praxe.,

Cansei de ver  toda  playboyzada

Consumindo todas, se acabando na balada.

Cansei do busão sempre lotado, da

Marmita revirada pelo gambé folgado.

Cansei do patrão e do sermão,

Do vacilão na TV se achando o gostosão.

Aí boy, ceis cansaram de não fazer nada,

A mesma mídia, a mesma fita, a mesma cara estampada.

Nunca ceis ganharam tanto dinheiro, sugando

O sangue do povo pobre brasileiro.

Indignado cê mete o soco na mesa, e agora,

Não me venha arrotando esse discurso patriota.

Fanti Manulmilde

 contato: fantimanulmilde@hotmail.com

Soul



Sou fogo

Sou água

Sou dor

Sou mágoa

Sou intenso

Sou verdade

Sou imenso

Sou saudade

Sou inteiro

Sou metade

Sou normal

Sou veneno

Sou quem sou

Sou o medo

Sou a paz

Sou a guerra

Sou o mar

Sou a terra

Sou o amor

Sou sabor

Sou a rua

Sou o sol

Sou a lua

Sou gente

Sou semente

Sou o acerto

Sou o engano

Sou beltrano, fulano e ciclano

Sou o riso

Sou o choro

Sou o gueto

Sou o morro

Sou preto

Sou branco

Sou reto

Sou franco

Sou do luxo

Sou Dulixo

Sou a Baixada

Sou tudo

E não sou nada!

 

 Tubarão

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Arte Dulixo

Salve todos(as)...como é de costume nossas artes são feitas em cima de coisas que encontramos no lixo...reaproveitando e dando outra vida a peça...como foi feito neste quadro que iria para o lixo na casa de meu irmão Maick que me chamou e pediu para fazer algo com ele...então mandamos ver na pintura usando tinta latéx (sobra da pintura que ele fez na casa) com pigmento de várias cores...durante os dias que estive pintando aqui mesmo no Marapé...passaram alguns parceiros uns criticaram...outros deram palpites...outros curtiram...o desenho criado mostra um cara pensando...mais no que ele pensava?....perguntei a todos os que estiveram por lá para dar um ideia...vixiiii...só falaram merda....uma pior que a outra....por fim o balãozinho do pensamento foi preenchido como todos queriam.....e ontem  durante o churrasco de aniversário do Maick ele ganhou um nome...Albérico vulgo Dennis...que apareceu por lá com a roupa igual a do desenho...pronto era a brécha que a rapaziada queria...tá batizado....abraço a Renan...Marcelo...Tabinho....Maick  que de alguma forma somaram com nóis....tamo junto!

Tubarão


Albérico vulgo Dennis

Fotos por Fábio Tabinho

Rim Chiaradia convida



CIDADÃO COMUN 
Nesta exposição o artista plástico rim chiaradia,pretende mostrar as relações que a cidade estabelece com as pessoas comuns ,trazendo um pouco da história pessoal de cada individuo,depoimento registrado em vídeo 
traçando um paralelo com o graffiti,tão presente no cotidiano urbano e que muitas vezes passa desapercebido .retratos de pessoas realizados com técnicas de graffiti compõe a mostra. 
abertura:18/08/2009 as 19hrs .Entrada franca .
Local: Ação Educativa , Rua General Jardim - Centro - SP
Visitação: de 19/08 a 10/10/2009

Obrigado
Rim Ch1aradia
 
www.flickr.com/rimchiaradia
www.fotolog.com/rim_atres 
55 11 7350-9172/2408-7315
 

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

VEXATÓRIAS DE BORBA GATO COM TUPÃ NO PURGATÓRIO

Sou poeta da quebrada
e também vagabundo nato.
Tenho tempo e idéia de sobra
pra tecer esse relato.
Por isso faço o que quero
com a sina de Borba Gato.
 
Borba Gato tem um "q"
de policia militar.
Vocês mesmo podem ver
pela pose que ele tá.
Esculpido com esse trabuco;
só sabia guerrear.
 
E foi por essa postura
que ele se desgraçou.
O cabra ficou mais gelado
quando no céu chegou.
E logo na porta de entrada
Tupã lhe recepcionou.
 
Ele estava esplendoroso
de cocar de pena de arara.
Jenipapo e urucum
coloriam a sua cara.
E dele também emanava
uma linda luz verde clara.
 
Ao ver aquela figura
Borba gato se escamou.
Sempre grosseiro e arrogante
nesse tom ele falou:
"Me traga o Cristo branquinho
que a Igreja me apresentou."
 
Tupã deu uma gargalhada
e sua voz retumbou:
"Esse Cristo que tu falas
foi pra terra e não voltou.
Anda pela Faixa de Gaza
colhendo o que ele plantou.
 
Na ultima vez que eu o vi
foi no dia do carteado.
Tomou um pifão de vinho
e ficou endividado.
Com Buda e com Exu,
Cristo tá de filme queimado.
 
Queimado também tu estas,
oh, meu bravo bandeirante.
Tu ia descer direto
mas eu quis ver você antes.
Pra saber por que tivestes
postura tão degradante.
 
Onde estava seu amor?
Nem um pingo de carinho?
Arrasou com as minhas árvores...
Matou os meus passarinhos...
Perseguiu os meus irmãos
e judiou dos meus sobrinhos.
 
Até mesmo pro povo branco,
ciladas você armou.
Citemos aquele fidalgo
que na emboscada você matou.
Que alma retrógrada é essa
que tanto mal espalhou?"
 
Borba Gato apavorado
guaguejou pra se defender:
"Fiz isso pelo progresso!
Pra ver o Brasil crescer!
Achei jazida, fundei cidade;
Fiz riqueza florescer!
 
Se feri seus protegidos
foi por uma causa nobre.
Não tinham tino pro trabalho...
Viviam relações torpes...
Quem se importa com selvagens
sem Deus; de almas pobres?"
 
Ouvindo aquelas palavras
Tupã logo ficou irado.
Quem era esse cara pálida
que com argumentos infundados
julgava um povo tão rico
e por ele abençoado?
 
Tupã então vociferou:
"Estas errado no que pensa.
E pagarás muito caro
por proferir essa ofensa.
Tu estás na minha unha!
Ouça agora sua sentença:
 
Essa sede de riqueza
que permeia sua conduta
maculará esse povo
por eras ininterruptas...
Sendo um povo condenado
a ter uma mente corrupta.
 
O que era meu Paraíso
você via como merda!
Ouro, cidade e progresso
em troca de vida liberta...
Então, um coração tão duro,
merece um corpo de pedra."
 
Agora vocês podem ver
Borba Gato ali de pé.
Pagando a sua sentença,
por não ter cultivado a fé
na natureza e na igualdade...
Acreditem quem quiser!
 
Hoje temos essa lembrança,
que merece ser derrubada.
Escravidão, morte e doença
e a mata devastada...
Em nome de status e posse
e uma mina de esmeralda.
 
Falou Augusto Poeta;
também tido como rufião.
Temente a Deus e ao Diabo...
Só não treme pra enganação
que Borba Gato Borra Botas
seja herói dessa nação.

Augusto

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Dulixo na Rádio Heliópolis

Salve todos...ontem fui até Heliópolis a convite do meu parceiro Fanti Manumilde...que além de rapper é escritor e tá junto comigo e vários outros autores na coletanea Pelas Periferias do Brasil Vol.III que sai agora em novembro próximo....fomos conhecer a Rádio Comunitária Heliópolis...e participar do programa Revolução Rap apresentado pelo Mano Zóio com a colaboração semanal de Fanti...que vai ao ar diariamente  das 20:00 às 22:00 hs...trocamos umas ideias sobre literatura...falamos sobre o Coletivo Dulixo....recitamos umas poesias...levei algumas Agendas da Periferia para serem distribuidos....no final do programa foi sorteado um livro que Fanti trouxe da Chuva de Livro da Cooperifa...muito bom poder somar em iniciativas desse tipo...informação e cultura de dentro da favela...queria agradecer pelo respeito a todos da rádio que estavam presentes....Mano Zóio...Badega...Miojo...DJ Diamond...Rogerinho...logo mais to colando por ai de novo....ao Fanti pelo convite...sem palavras...tamo junto sempre.


Heliópolis

Mano Zóio e Fanti - Programa Revolução Rap

Fanti e Tubarão

Dulixo no ar

Rapaziada Rádio Heliópolis

Curta Santos

Curta Santos realiza seletiva para
produzir um videoclipe
para bandas ou artistas na região

                                                                                                                                        

A banda ou artista vencedor, além de tocar na festa do festival,

ganhará um videoclipe dirigido pelo diretor argentino

 Mariano Dawidson

www.dbros.com.ar

O Curta Santos – Festival Santista de Curtas Metragens – realizará um concurso regional de bandas inédito. Em parceria com o diretor argentino, Mariano Dawidson, o festival dará a uma banda da região a possibilidade de ter um videoclipe gravado durante a semana do evento. O objetivo é criar um elo entre as bandas locais e os profissionais do mercado audiovisual da região.

Mariano Dawidson, designer gráfico e ilustrador, é especialista em direção de videoclipes. Trabalhando nessa área desde 2003, o currículo do diretor conta com dezenas de clipes de bandas nacionais e internacionais. O profissional que também atua no mercado publicitário é um dos responsáveis pela concepção e montagem de animação 2D e 3D neste segmento.

 

Para conhecer seu trabalho, visite:

www.dbros.com.ar
http://vimeo.com/1243049

Para participar, as bandas interessadas devem se inscrever pelo site www.curtasantos.com e enviar um portfólio com fotos, um cd de áudio com a música escolhida para a gravação do videoclipe e outro com o trabalho geral dos músicos. As inscrições devem ser feitas até 31 de agosto. É necessário ter disponibilidade para o período de gravação, entre os dias 14 a 19 de setembro, em horário a ser definido pela direção do festival e ter pelo menos uma música de própria autoria.

“A iniciativa de se produzir o concurso, surgiu da necessidade de ter uma banda que servisse de modelo para a realização da oficina de videoclipe”, conta o diretor do festival, Toninho Dantas. A partir daí, a organização do festival decidiu promover um concurso de bandas locais, no qual o prêmio seria a gravação de um videoclipe dirigido por um diretor internacional, especialista na área; o direito de tocar na festa de videoclipe do festival e ainda a oportunidade de ver o videoclipe gravado durante a semana, sendo exibido em primeira mão na cerimônia de premiação do festival.

Esse ano, o festival exibe quatro mostras competitivas: Olhar Caiçara Independente, Olhar Caiçara Universitária, Videoclipe Brasilis e Videoclipes Caiçara. Exibe também as mostras especiais Olhar Brasilis, dividida em cinco segmentos: sul, sudeste, centro-oeste, norte e nordeste; a mostra de longas-metragens convidados; a mostra Chico Botelho, que apresenta um apanhado da obra do diretor homenageado pelo festival; a mostra Curta Cris, elaborada para atender o público GLBTS; mostra Curta Matinê, voltada para o público infantil; uma mostra argentina; uma francesa; a mostra olhar de rua, que apresenta filmes em locais públicos da cidade; além da mostra Lux in Tenebris, tema desta edição.

O Curta Santos é uma realização da Associação dos Artistas do Litoral Paulista e acontece de 15 a 19 de setembro, nas cidades litorâneas do Estado de São Paulo.

Mais informações:

www.curtasantos.com

www.curtasantos.com/blog

www.twitter.com/curtasantos

www.youtube.com/curtasantos


Diego Santana – Gerente de Comunicação