sábado, 28 de fevereiro de 2009

Maranhão é de quem??



- Para nascer, Maternidade Marly Sarney;

- Para morar, escolha uma das vilas: Sarney, Sarney Filho, Kiola Sarney ou, Roseana Sarney;

- Para estudar, há as seguintes opções de escolas: Sarney Neto, Roseana Sarney, Fernando Sarney, Marly Sarney e José Sarney;

- Para pesquisar, apanhe um táxi no Posto de Saúde Marly Sarney e vá até a Biblioteca José Sarney, que fica na maior universidade particular do Estado do Maranhão, que o povo jura que pertence a um tal de José Sarney;

- Para inteirar-se das notícias, leia o jornal O Estado do Maranhão, ou ligue a TV na TV Mirante, ou, se preferir ouvir rádio, sintonize as Rádios Mirante AM e FM, todas do tal José Sarney. Se estiver no interior do Estado ligue para uma das 35 emissoras de rádio ou 13 repetidoras da TV Mirante, todas do mesmo proprietário;

- Para saber sobre as contas públicas, vá ao Tribunal de Contas Roseana Murad Sarney (recém batizado com esse nome, coisa proibida pela Constituição, lei que no Estado do Maranhão não tem nenhum valor);

- Para entrar ou sair da cidade, atravesse a Ponte José Sarney, pegue a Avenida José Sarney, vá até a Rodoviária Kiola Sarney. Lá, se quiser, pegue um ônibus caindo aos pedaços, ande algumas horas pelas 'maravilhosas' rodovias maranhenses e aporte no município José Sarney.

Não gostou de nada disso? Então quer reclamar? Vá, então, ao Fórum José Sarney, procure a Sala de Imprensa Marly Sarney, informe-se e dirija-se à Sala de Defensoria Pública Kiola Sarney...

Seria cômico se não fosse tão triste....

E quando o Zé Sarney morrer.... o Maranhão fica para seus filhos ou volta para o povo????

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Earth Mother Water

Sarau Rap

O Projeto Poesia das Ruas é um sarau dirigido a rimadores e rimadoras do Rap.
É um espaço para o exercício da criação poética.
Sem música, MCs declamarão suas letras, compartilhando talento literário.
Iniciativa do poeta Sergio Vaz, o Sarau do Rap é realizado em parceria com a Ação Educativa e acontece toda última quinta-feira do mês.

Fundador e coordenador do Sarau da Cooperifa, Vaz, pretende buscar,através da oralidade, um incentivo para a criação poética.Rap é ritmo e poesia (rythman and poetry).

Quem quiser colar...segue o endereço:

Ação Educativa
Rua: General Jardim, 660 - Vila Buarque - SP
Entrada: Gratuita


Elizandra

Geral



Tubarão

Eduardo 

Sergio Vaz

Jairo - Periafricania

DuBod

Skol

Paniquinho

Cocão - Versão Popular

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Asssim é a justiça aqui...


Eis o porquê da expressão: "deixar o cachorro passar e implicar com a pulga".

Paulo, 28 anos, casado com Sônia, grávida de 04 meses, desempregado há dois meses, sem ter o que comer em casa foi ao rio Piratuaba-SP a 5km de sua casa pescar para ter uma 'misturinha' com o arroz e feijão, pegou 900gr de lambari, e sem saber que era proibido a pesca, foi detido por dois dias, levou umas porradas. Um amigo pagou a fiança de R$ 280,00 para liberá-lo e terá que pagar ainda uma multa ao IBAMA de R$ 724,00. A sua mulher Sônia grávida de 04 meses, sem saber o que aconteceu com o marido que supostamente sumiu, ficou nervosa e passou mal, foi para o hospital e teve aborto espontâneo. Ao sair da detenção, Ailton recebe a noticia de que sua esposa estava no hospital e perdeu seu filho, pelos míseros peixes que ficaram apodrecendo no lixo da delegacia.
Quem poderá devolver o filho de Sônia e Paulo?

Henri Philippe Reichstul, de origem estrangeira, Presidente da PETROBRAS. Responsável pelo derramamento de 1 milhão e 300 mil litros de óleo na Baía da Guanabara. Matando milhares de peixes e pássaros marinhos. Responsável, também, pelo derramamento de cerca de 4 milhões de litros de óleo no Rio Iguaçu, destruindo a flora e fauna e comprometendo o abastecimento de água em várias cidades da região. Crime contra a natureza, inafiançável.
Encontra-se em liberdade. Pode ser visto jantando nos melhores restaurantes do Rio e de Brasília.


Esse é a justiça do meu país....

Gravações do filme "Profissão MC" na Fundação Casa


As próximas gravações do filme "Profissão MC" de Alessandro Buzo e Toni Nogueira, acontecem dia 27/02 nas dependências da Fundação Casa, Unidade Encosta Norte no Itaim Paulista. Só será utilizada a parte fisica da cadeia, funcionários e presos serão atores, muitos deles de primeira viagem, alguns que estarão nessa cena, Tubarão, Fanti, Walter Limonada, Frann, Du Loko, Jotta da grafica, entre outros, além do único ator profissional "Antonio de Niggro", que fazia o "Pernoca" no seriado Turma do Gueto da TV Record. Alessandro Buzo esteve reunido hoje com o diretor da Unidade Encosta Norte, Flagas, nesta unidade Buzo prestou serviço voluntário "Oficina de Leitura" por 6 mesês. Na cena o protagonista Criolo Doido vai preso e chega na cadeia, a Unidade da Fundação Casa se passará por um presidio.

Quem quiser saber um pouco mais sobre o filme só acessar:

Dulixo por ai...

Por Caravelas, Bahia 2005....











quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Entrevista Sérgio Vaz


Salve todos....2008 foi muito loco pra nós por várias coisas que aconteceram...inclusive a criação desse blog para mostrarmos um pouco mais de nosso trampo e também abrir espaço para outros artistas e movimentos que acontecem e não aparecem na grande midia...e uma das paradas que influenciou isso foi eu ter conhecido a Cooperifa...por isso segue abaixo a entrevista que fiz com o poeta Sérgio Vaz ...o idealizador desse movimento...que ta mudando a cara da Zona Sul de São Paulo...confiram...


Dulixo :Salve Poeta...pra começar se apresenta pra quem não te conhece...de onde você é...e o que faz!!

Sergio Vaz: Meu nome é Sérgio Vaz, sou poeta da rua, moro no Pirajussara (Taboão da Serra) e na Piraporinha (zona sul de São paulo).

Dulixo: O que te incentivou a seguir na literatura?

Sergio Vaz: Meu pai.

Dulixo: O que é a Cooperifa ?
Sergio Vaz: Movimento cultural de periferia para a periferia, fundamentado principalmente na literatura, com objetivo de incentivo a literatura e a criação poética.
Uma revolução sem a letra "R".

Dulixo:Como surgiu essa idéia de transformar o bar do Zé Batidão num Sarau?

Sérgio Vaz: Transformar em centro cultural o único espaço público que o estado dá para a periferia : o bar.

Dulixo:Qual a importância da Cooperifa na comunidade e o que mudou na sua vida depois da Cooperifa?

Sergio Vaz: Na comunidade, a auto-estima. Em mim a mudança é diária, cada dia uma lição nova a aprender.

Dulixo: Além da Cooperifa ...como está os trampos de arte educador??

Sergio Vaz: Toco os projetos: Sarau Rap na Ação Educativa, Cinema na laje, Rima falada na Casa de Cultura M´boi Mirim, Sarau nas Escolas, Blogs, também participo de debates e palestras.

Dulixo: Como você vê a literatura hoje em dia no Brasil e em especial nas periferias?

Sergio Vaz: Vejo que a literatura veio para ficar em nossas vidas, porque quando o povo se apropria de uma luta, que é cidadania através do saber, ninguém pode saber no que vai dar. Só sei que vai ser uma coisa muito boa.

Dulixo: O que é literatura Marginal ou Periférica ...pra você tem essa vertente ou literatura é literatura..independente se quem escreve vem do gueto ou do centro?

Sergio Vaz: Literatura/periférica é um movimento literário que surgiu dos becos e vielas, e esta descaradamente ligada ao cotidiano das pessoas simples que vivem nas periferia do Brasil e do mundo. Está além da escrita, é um sentimento.
É uma literatura a serviço da comunidade, sem disfarces, que não escolhe os olhos de quem lê, porque sabe que "quem lê enxerga melhor".

Dulixo:Fale um pouco do Prêmio Cooperifa?

Sergio Vaz: Criado para divulgar o trabalho de guerreiros e guerreiras que trabalham em prol da comunidade.

Dulixo:Qual os outros projetos da Cooperifa pra esse ano...vem surpresa por ai?

Sergio Vaz: Cinema na laje, Jornal da Cooperifa, Ajoelhaço, Poesia no Ar, Sarau nas Escolas, Mostra Cultural, Chuva de Livros, etc.

Dulixo:Pra terminar essa nossa primeira entrevista de outras que com certeza virão...deixa um salve pra quem acompanha nosso blog.

Sergio Vaz: "Um discurso não é nada sem a prática."

Cooperifa lança Projeto Cinema na Laje


A partir de março, a periferia de São Paulo vai ganhar uma sala de cinema ao ar livre, e na primeira e terceira segunda-feira do mês, a laje do Zé batidão, onde acontece há sete anos, o tradicional sarau da Cooperifa, vai virar o cinema Paradiso da Zona Sul paulistana.
O Cinema na laje vai ser um espaço alternativo para exibição de filmes e documentários de todas as partes do Brasil e do mundo. E criado principalmente para dar vazão ao cinema produzido por jovens da região.
Além dos filmes já estão agendadas algumas mostras, debates e visitas de alunos de escolas da região (no lançamento duas salas do CIEJA foram convidadas). A Exibição dos filmes é da PACO´S PRODUÇÕES.
Para o lançamento do projeto teremos a exibição de dois documentários realizados na periferia :
"Povo lindo, povo inteligente", de Sérgio Glagliardi e Maurício Falcão e a "A Ponte", de João Wainer e Roberto T. Oliveira.
E para manter o velho charme do cinema antigo, um lanterninha foi contratado para que ninguém se perca no escurinho da laje, a entrada é franca e a pipoca é grátis.


Cooperifa
Bar do Zé batidão
Rua Bartolomeu dos Santos, 797 Chácara Santana
Zona Sul - São Paulo
12o lugares
Infs. 72074748

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O Problema do Lixo Eletrônico


A questão do lixo eletrônico e outros resíduos sólidos têm sido amplamente debatidos nos últimos tempos e não é por menos. O lixo eletrônico oferece hoje, no Brasil, uma boa oportunidade de reflexão sobre o desenvolvimento desorganizado somado ao consumo inconsciente.

Sabe-se que sim, esses materiais podem (e devem) ser reutilizados e reciclados. Mas também se sabe que não. Por serem tóxicos, equipamentos e utilidades eletrônicas não podem ser encarados e descartados como lixo comum. Então, o que fazer ou como fazer? O Mercado Ético procurou órgãos de apoio e defesa do consumidor para falar sobre o lixo eletrônico, consumo consciente, reutilização e reciclagem.

Um nó atado por muitas mãos

Entre o bem-me-quer e o mal-me-quer do debate do lixo eletrônico, existe um nó atado por muitas mãos. A ausência do poder público em regulamentar um política nacional de resíduos sólidos, somada à falta de iniciativas pró-ativas do setor privado na questão da co-responsabilidade produtiva, ganha força no consumo inconsciente.

Segundo o Centro de Computação Eletrônica da Universidade de São Paulo (CCE-USP) foram vendidos, só em 2006, 7 milhões de computadores. Se descartados sem controle num horizonte de até dez anos, essas máquinas podem implicar numa montanha de resíduos da ordem de 70 mil toneladas. Pior: 60% do lixo coletado não têm destinação correta, ou seja, são encaminhados para os lixões, nos quais os componentes tóxicos facilmente alcançam os lençóis de água subterrânea. Se houver contaminações, os custos para a sociedade brasileira podem ser incalculáveis.

Entre o setor privado e o legislativo, o poder do consumo consciente

Apesar do aumento das vendas de eletrônicos, não há no Brasil uma legislação que estabeleça o destino correto para a chamada ‘sucata digital’. Também não há legislações ou normas que responsabilizem os fabricantes pelo seu descarte.

Lisa Gunn, coordenadora do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), esclarece que a lei só obriga as empresas a recolherem pilhas e baterias de carro e celular, “o resto depende da política prática de responsabilidade socioambiental da empresa”.

Nesse caso, o consumidor consciente pode se sentir desamparado, mas segundo a coordenadora o Idec, ele não deve se intimidar com a lentidão da aprovação da política regulatória sobre o descarte de resíduos sólidos. “O consumidor precisa ter consciência do problema, ser pró-ativo e exigir mais co-responsabilidade das empresas fabricantes”, disse.

Por falar em consumo

Heloísa Torres de Mello, Gerente de Operações do Instituto Akatu, relembra que cada vez que se joga fora um equipamento, seja um computador ou um celular, descarta-se também toda a matéria-prima, a água, a energia e o trabalho gastos na sua produção. “Tendo consciência dos impactos que o uso e o descarte desses produtos provocam, o consumidor pode contribuir para que os reflexos positivos dessa tecnologia sejam maiores que os danos ao meio ambiente”, disse.

Ainda segundo Heloísa, a primeira coisa a ser avaliada pelo consumidor é se há mesmo necessidade de comprar um novo computador ou outro equipamento eletrônico. “Às vezes, no caso dos computadores, basta um upgrade, como o aumento da memória, para que o equipamento continue tendo um bom desempenho por mais algum tempo”, relembrou.

Outra atitude recomendada é tentar consertar o computador, em vez de trocá-lo por um novo ao primeiro problema apresentado. “Tanto em relação a computadores quanto a celulares, é bom ponderar se a troca pelo novo não é apenas por razões estéticas, ou se de fato o aparelho mais moderno vai atender a reais necessidades práticas”, argumentou a coordenadora do Instituto Akatu.

Tereza Cristina Carvalho, diretora do CCE-USP, compartilha a opinião e acredita que ter responsabilidade no ato da compra é o primeiro passo para debater o que estamos descartando. A coordenadora deu a dica para quem quer começar a fazer a diferença. “Peça por computadores verdes, ou seja, computadores livres de chumbo, econômicos no consumo de energia e cujos componentes são totalmente recicláveis. Além disso, veja com o fabricante, a política de descarte antes de comprar. Na ausência de legislação adequada, precisamos começar a agir enquanto indivíduos.”

A força positiva da escolha

Se o consumidor decidir pela compra de um novo computador, celular ou outro equipamento eletrônico pode dar preferência às empresas que demonstram maior preocupação com os impactos da fabricação e do descarte de seus produtos sobre o meio ambiente. “Assim, o consumidor valorizará as boas práticas, estimulando as empresas a manterem essa conduta e incentivando outras a fazerem o mesmo”, reforçou Heloísa.

Lisa Gunn também acredita que o consumidor precisa valorizar seu poder de compra e ter uma atitude menos passiva “cobrando das empresas que está acostumado a consumir justamente as informações socioambientais do processo produtivos e também do pré-consumo e pós-consumo”. “Orientamos os consumidores a procurarem empresas que tenham o discurso em harmonia com a prática”, afirmou.

Saiba mais sobre quem ajuda e como você pode ajudar

O site da CETESB orienta e indica locais que aceitam a doação de computadores e periféricos usados para a montagem de centros de informática; instituições que possuem bazares e aceitam doações de objetos eletroeletrônicos; locais de coleta de pilhas, baterias e celulares, e; empresas recicladoras. Clique aqui para mais informações.

Sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos

A Câmara analisa o Projeto de Lei 1991/07, do Executivo, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. O objetivo é reduzir a geração de lixo e combater a poluição e o desperdício de materiais descartados pelo comércio, pelas residências, indústrias, empresas e hospitais.

Conforme o texto, o tratamento dos resíduos deve seguir os princípios estabelecidos pelas políticas nacionais de meio ambiente; de educação ambiental; de recursos hídricos; de saneamento básico; e de saúde. O projeto estabelece ainda que os rejeitos radioativos serão regulados por legislação específica.

A proposta proíbe o lançamento de lixo no solo, nos rios e sem a embalagem adequada, além da queima a céu aberto. O texto também proíbe a importação de materiais que produzam rejeitos nocivos ao meio ambiente e à saúde pública, como pneus usados.

De acordo com o ministério, na exposição de motivos que acompanha o texto, “a implantação da lei proposta trará reflexos positivos no âmbito social, ambiental e econômico, pois não só tende a diminuir o consumo dos recursos naturais, como proporciona a abertura de novos mercados, gera trabalho, emprego e renda, conduz à inclusão social e diminui os impactos ambientais provocados pela disposição inadequada dos resíduos”.

O projeto, que tramita a duas décadas, foi apensado ao PL 203/91, do Senado e aguarda votação.

Fonte: portaldomeioambiente.org.br

Site Da Nega Gizza no Ar !


Sarau Elo da Corrente


segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Dia de Feira


Daqui de onde estou
Vejo uma cena que já não me assusta....infelizmente
Segue a disputa
Por sobra de verdura...legume ou fruta
Reparo ao meu redor...todos parecem não perceber
Prosseguem entretidos com a porra da tv
Lá fora a batalha continua ...pra ter o que comer
Meu estomago agora dói
A revolta por dentro me corrói
Me imagino no lugar daquele homem
Que faz banquete de restos... pra não morrer de fome
Uma mulher na minha frente...diz que ta com nojo
Daquele bando de indigentes
Fico indignado...mais por um parceiro sou acalmado
Como pode tanta covardia...tanta indiferença
Como pode ser normal toda essa indecência
Percebo que estou sendo observado
Por um olhar triste e faminto de uma tia
Que do lixo tira alimento da família
Sinto o suor no meu rosto escorrendo
Não consigo mais ficar aqui dentro
O que vim fazer aqui até desisti...só lamento
Consigo a atenção de um homem de branco e preto
Que percorre o recinto de ponta a ponta
Pois não senhor...
Por favor garçom.... traz a minha conta.

Tubarão

Regulamentação da profissão de DJ


Projeto de lei que propõe a regulamentação da profissão de DJ, vem sendo fonte de polêmicas no meio. Este projeto é de autoria do senador Romeu Tuma (PTB-SP) e é composto por dezenas de artigos. Dentre os pontos que têm motivado controvérsia entre profissionais do setor estão:

o que condiciona o exercício da atividade de DJ a um registro prévio na Delegacia Regional do Trabalho do Ministério do Trabalho (art. 4º e 5º);

o que determina ao profissional a apresentação de diploma de curso profissionalizante reconhecido pelo MEC ou pelo sindicato da categoria, além de um atestado de capacitação profissional fornecido pelo sindicato (art. 6º);

o que prevê a participação de 70% de DJs nacionais quando um evento escalar um DJ estrangeiro (art. 25º).

Segundo o paulista Magal, 43, que há 25 tira seu sustento nunca fez curso para aprender a profissão, embora seja professor de discotecagem no no curso de Produção Musical da Faculdade Anhembi Morumbi. “Um DJ não precisa ter diploma para tocar. Conheço muita gente que nunca fez escola de DJ e que sabe tocar muito bem. A esta altura, não preciso fazer aula para aprender a discotecar", disse ele, contrário a esta medida. No entanto, assim como uma moeda, os pensamentos também são diversos, esse é o caso de Bunnys, DJ há 18 anos.
"Ninguém ainda entendeu a lei como ela efetivamente é. Mas é um ponto positivo para a profissionalização do negócio. Talvez ajude a sociedade a entender que ser DJ é uma profissão, não é um oba-oba. Por esse lado, a lei é muito importante. E serve para criar um vínculo empregatício com as empresas. Dá uma segurança maior para o DJ", diz ele em apoio ao projeto.
Em contraponto, a vereadora paulistana Soninha Francine (PPS), escreveu em seu site: "No caso dos DJs, cuja atuação é essencialmente prática, com formação nas ruas, chega a ser um tanto esdrúxula a exigência de ´diploma´. O legislador, a pretexto de regulamentar, soterra a graça e a beleza de uma atividade artística que nasce da transgressão e cresce por meio da prática um tanto anárquica", disse ela. O projeto de lei 740, de 2007, já passou pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, e teve como relatora Rosalba Ciarlini (DEM-RN).
O projeto passará por votação no plenário do Senado. Se aprovado, vai para a Câmara dos Deputados. Se aprovado, vai para sanção do presidente.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Dulixo e Limonada !!

Walter Limonada
Salve todos que acompanham o blog aqui...saiu uma entrevista comigo (Tubarão) no blog do meu parceiro Walter Limonada...que é escritor..."trocando umas idéias e rimando outras"...e também é MC...acaba de lançar o CD "Teimosia !!! (É defeito ou qualidade ?!?)"...o mano é lá de São Bernardo e faz vários corres culturais...falamos um pouco do projeto Dulixo...de nossos planos para 2009...além de literatura...música...quem quiser saber mais só dar um pulo no blog do mano que além dessa entrevista..tem várias coisas da hora...segue abaixo o link...abraço a todos..Jah ilumine.

http://walterlimonada.wordpress.com/

http://walterlimonada.blogspot.com/

Retrato


O brasileiro Luiz Vasconcelos foi o vencedor da categoria “Notícias Gerais” do World Press Photo 2009, o maior prêmio do fotojornalismo mundial. A foto premiada foi publicada originalmente no jornal A Crítica, de Manaus (AM), em 10 de março de 2008, e mostra uma mulher indígena enfrentando um batalhão de policiais em uma disputa por terras.


Infelizmente ainda é o retrato do Brasil....ou não??

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

A problemática do lixo e o consumo consciente

A cidade de São Paulo gera cerca de 14 mil toneladas de lixo por dia e não há mais lugar no próprio município para guardar esse material. Logo, esse lixo deverá ser depositado em algum município vizinho. Os custos desse espaço serão pagos, é claro, pelo contribuinte. Se considerarmos que mais da metade do lixo brasileiro é composta de restos de alimentos, na cidade de São Paulo isso equivaleria a cerca de sete toneladas a cada dia. Quantas pessoas ficam sem comer por vários dias nesta cidade? O professor Aziz Ab'Saber comentou, em conferência recente, que no Brasil, antes de discutir a questão do cultivo de alimentos transgênicos como solução para a fome, seria mais pertinente discutir a distribuição dos alimentos, pois ela se mostra mais problemática do que a falta deles. No modelo de sociedade que hoje praticamos há uma corrida desigual em busca da produção e do consumo, que abriga muitos descuidos. Um desses imperdoáveis descuidos se refere à negligência de alguns valores humanos elementares, como no exemplo da distribuição de alimentos.Há mais de uma década têm estado presentes nos meios de comunicação, em publicações e programas diversos, as possibilidades e benesses da reciclagem de lixo. Já houve uma infinidade de tentativas e modelos de implementar esse tipo de ação, apontada como a grande solução para reduzir o volume absurdo de lixo produzido pela atividade humana, com muito, pouco ou nenhum sucesso. Toda essa variação na eficiência de tais programas tem obrigado a uma consideração mais cuidadosa. Além de questões culturais complexas, todas as mídias e nossos anseios mais íntimos insistem em que essa ou aquela aparência, esse ou aquele produto, vão solucionar as questões de aceitação, auto-estima, realização pessoal e prazer entre outras. Bastante dinheiro é investido tanto na geração da "necessidade", como na produção dos objetos "necessários", e no seu consumo. Produz-se aparentemente mais do que é consumido, a julgar pela quantidade de promoções, liquidações e práticas do gênero. Artifícios dos mais diversos conduzem toda sorte de consumidor a adquirir muitos objetos pelas mais variadas causas, dos mais diversos tipos, preços e tamanhos. Assim, também é consumido mais do que o que se pode utilizar de fato, a julgar pela quantidade de desperdício. É dolorosa aqui a visão das conseqüências da diferença de poder aquisitivo.Um exemplo dessa situação é a moda atual que pede enfeites natalinos cada vez mais complexos nas casas e nas ruas, enfeites cheios de detalhes, de pequenas bugigangas elétricas ou eletrônicas descartáveis; sem contar os obrigatórios presentes com uma enormidade de embalagens igualmente sofisticadas, embora o bom gosto ou a mais vaga noção de estética pareçam irrelevantes diante da moda. Os papéis de presente hoje não bastam, são substituídos por caixas, envelopes metalizados e sacolas, ganham arranjos de florzinhas e fitas, adesivos com dizeres referentes à data. O conteúdo do "presente", por vezes um elemento a mais no conjunto, é geralmente quase tão descartável quanto esse complexo de embalagens. O significado, por sua vez, muitas vezes nem é sabido, sobretudo pelas crianças. E não tem a menor importância.O consumo de informações também tem sido, como os outros tipos de consumo, uma prática compulsiva. Sua articulação e sua utilização para modular pontos de vista e tomadas de decisão são dificilmente percebidas na atuação dos "superinformados". A partir de uma certa quantidade de dados, bem como da velocidade do acesso a eles, seu processamento aparentemente acaba prejudicado, gerando angústia e sensação de inadequação. A despeito de não ser a solução final para o problema do lixo produzido, a reciclagem de resíduos das atividades dessa sociedade é um caminho obrigatório. Para ser eficaz ela precisaria, no entanto, ocorrer de forma tão veloz quanto a produção do material em questão. Há portanto muito esforço a ser empenhado nesse sentido. A reflexão, porém, sobre a estrutura e o funcionamento da sociedade que já se percebe em alguns momentos, de fato, planetária, evolui para a revisão das práticas educacionais, de construção civil, produção, consumo, descarte, tratamento de resíduos, que devem ser consideradas em consonância. As considerações parciais levam a soluções temporárias, como a reciclagem, por exemplo. Mas enquanto não se chega ao ponto, são imprescindíveis o consumo racional, o questionamento sobre fontes de felicidade mais adequadas ao ambiente e à sociedade humana e exercícios conscientes de planejamento urbano.

Maria Alice Oieno de Oliveira é educadora ambiental e técnica do Sesc

Fonte: Revista Senac.sp – www.sp.senac.br

Lixo é luxo !

Ginga da Favela

Olha na greta, vê lá quem chegou / Seja quem for, não quero idéia com ninguém morô

O nego cansou, ilusão não cola mais / Vou ouvir “O Pregador” e ficar na paz Quantos jaz atrás da revolução / com intelecto no cano do oitão Disposição ou má interpretação?

Acho que foi a letra torta da minha canção Que deu inspiração pro tal revolucionário / Que cumpre pena no sistema carcerário Certo? errado? Quem pode dizer? / Inocente? Culpado? O que se vai fazer?
Se o Kamikaze causa medo na sociedade / quando desce o morro pra cobrar a sua parte No combate, a ginga da favela causa dor / E na resistência sou mais meu gladiador O sofredor que traça sua vida como um filme / Que não passa na programação do supercine O clique do disparo é a viagem sem volta / O crack na periferia é motivo de revolta

No programa de TV o artista chora / Lágrima sem sentimento, sensacionalismo hipócrita Na rua julga o menor marginal / Que porta a camisa do colégio estadual Eu já presenciei a fome no sinal / Uma reação, um disparo fatal Me diz quem que tá certo, o cara que não luta / Ou o que busca os seus direitos usando da força bruta

A ginga da favela, a ginga da favela, a ginga da favela causa dor

Já vi malandro se render a uma oração / Quando o crente ressitou que Jesus que é a salvação

Vi fortaleza desabando irmão / Excluindo todo o pecado de um ex-pagão Eu tô falando é de bandido, neguinho sem opção / Quinze anos de idade já plantava de avião Que dava o sustento pra família inteira / e ainda tirava o Nike Air da pratileira

Então quem é você pra julgar um sofrimento / Porque quem sente a dor somente é quem tem dentro Quem sou eu pra julgar o coração de um ser humano / Que tem se atropelado, no veneno se afundando Nem superman na favela se cria / Um estampido na noite, mais sofrimento na periferia É a mãe que chora mais um filho perdido / Vários tiros, B.O, confundido com bandido

E quando chega o carnaval tudo volta ao normal / Lavagem cerebral, esquecimento parcial Pluma e paetê camuflando a ferida / Enquanto o carro alegórico atravessa a avenida Escolha a profissão, pagode ou futebol / ou me acompanhe no parto do nascimento quadrado do sol

Sinta o cheiro do formol imagine a flor / porque aqui, a ginga da favela causa dor A união é que faz a força dessa gente / Mas sempre tem um ou outro que quebra a corrente Entrega o irmão, faz papel de serpente / cabeça rola todo mundo tá contente

A ginga da favela, a ginga da favela, a ginga da favela causa dor

Letra de Dudu De Morro Agudo

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Confirmado !!


Um jornal com conteúdo, de graça. Mensal (Lançamento em Março/2009) Um parceria Boletim do Kaos e ITAÚ CULTURAL. A parceria não visa dinheiro, o Itaú Cultural entra com a grafica para 10 mil exemplares (16 paginas) por mês. O primeiro vem em Março, aguarde que confirmaremos em breve, data e local do lançamento. Mais uma conquista da LITERARUA, tudo sobre Literatura, cinema, musica. Alessandro Buzo e Alexandre de Maio editores

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Nosso lixo é um luxo!!!

Mais de 50% do que chamamos lixo e que formará os chamados "lixões" é composto de materiais que podem ser reutilizados ou reciclados. O lixo é caro, gasta energia, leva tempo para decompor e demanda muito espaço. Mas o lixo só permanecerá um problema se não dermos a ele um tratamento adequado. Por mais complexa e sofisticada que seja uma sociedade, ela faz parte da natureza. É preciso rever os valores que estão norteando o nosso modelo de desenvolvimento e, antes de se falar em lixo, é preciso reciclar nosso modo de viver, produzir, consumir e descartar. Qualquer iniciativa neste sentido deverá absorver, praticar e divulgar os conceitos complementares de REDUÇÃO, REUTILIZAÇÃO e RECICLAGEM.

REDUZIR Podemos reduzir significativamente a quantidade de lixo quando se consome menos de maneira mais eficiente, sempre racionalizando o uso de materiais e de produtos no nosso dia a dia. A título de exemplo, é possível editar e revisar documentos na tela do computador, antes de recorrer a cópias impressas; obter fotocópias em frente e verso; publicar informativos mensais ou semanais ao invés de produzir diversos memorandos; usar quadros de avisos para leitura coletiva, em substituição a circulares; omitir envelopes para correspondências internas; usar mais eficientemente os materiais de nosso cotidiano, como pilhas, pastas de dentifrício, sapatos, roupas, etc. Uma observação considerável: os restaurantes que servem “comida a quilo” estão fazendo o maior sucesso: o mínimo desperdício possível.

REUTILIZAR O desperdício é uma forma irracional de utilizar os recursos e diversos produtos podem ser reutilizados antes de serem descartados, podendo ser usados na função original ou criando novas formas de utilização. Exemplificando: podemos utilizar os dois lados do papel, confeccionar blocos para rascunhos com papel escritos ou impressos em apenas um dos lados; reutilizar envelopes e clipes; reutilizar latas, sacos e embalagens plásticas para vasilhames, produção de mudas e até mesmo brinquedos; triturar restos de materiais e entulhos de construção para reutilizá-los em construções simples.

RECICLAR é o termo usado quando é re-feito, por industrias especializadas, o produto de origem industrial, artesanal e agrícola, que foi usado e descartado ao fim de seu ciclo de produção e utilização. A reciclagem vêm sendo mais usada a partir de 1970, quando se acentuou a preocupação ambiental, em função do racionamento de matérias-primas. É importante que as empresas se convençam não ser mais possível desperdiçar e acumular de forma poluente materiais potencialmente recicláveis.

Como afirmou Lavoisier (1743-1794), “na natureza nada se perde, nada se cria; tudo se transforma.”.

Arte que vem dulixo !!





MENTES TRABALHANDO !!!!


Usinas de queima de lixo na Baixada Santista

Dias atrás, a secretária estadual de Saneamento e Energia de São Paulo, Dilma Pena, esteve em Santos, na sede da Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem), projetando para o próximo ano (2010) a instalação de usinas de queima de lixo na Baixada Santista. Durante o encontro, um termo de convênio foi assinado entre o órgão estadual e as prefeituras da região, visando a elaboração de um estudo apontando quantas usinas, o valor e os locais apropriados para o serviço.
E nesta última quinta-feira (5), o jornal "A Tribuna", que apóia este projeto sinistro, disse em editorial que "as usinas de queima de lixo, hoje, são equipadas com os mais modernos recursos da tecnologia e praticamente não emitem poluição".
No meio desse labirinto de silêncio, estupidez, bunda-molismo (leia-se Baixada Santista) que sobre-vivemos, a carta abaixo foi encaminhada para a redação deste jornal. Enfim...


Incineradoras poluem, sim!

O jornal "A Tribuna" afirmar em editorial (dia 05/02) que "as usinas de queima de lixo, hoje, são equipadas com os mais modernos recursos da tecnologia e praticamente não emitem poluição", é um grande equívoco, para não descrever outra coisa. Não há usinas de queima de lixo limpa, sustentável, responsável, com tecnologia de ponta para controlar os níveis de contaminação ambiental e os impactos negativos à saúde das pessoas.
As usinas de incineração de lixo são fontes de contaminantes orgânicos persistentes (COP), como dioxinas, furanos e metais pesados, entre eles mercúrio, cádmio, chumbo, cromo e zinco, em meio a outros, condenados pelo Convênio de Estocolmo (2001). As dioxinas causam nascimento de bebês defeituosos devido a mutações genéticas, diversos tipos de câncer, problemas neurológicos, renais e uma série de outras enfermidades. A dioxina é conhecida no mundo como a "molécula da morte".
Estudiosos indicam que o raio de ação dos efeitos perniciosos da incineração no meio ambiente e na população é de cerca de 30 kilômetros em linha reta.
A queima de resíduos também contribui para as emissões de gases do efeito estufa.
Além da liberação de compostos perigosos para o ambiente, a incineração não destrói nunca 100% dos resíduos. Alguns deles são emitidos para o meio ambiente intactos. Ademais, alguns resíduos escapam para a atmosfera durante o armazenamento, transporte e movimentação.
Atualmente as usinas de incineração vêm sendo banidas na maioria dos países onde foram instaladas, e milhares de pessoas e grupos ambientalistas têm protestado contra as projetadas, impedindo a sua instalação. Para se ter uma idéia disto, o Japão, nos últimos 15 anos, fechou mais de 500 usinas de incineração.
Usinas de queima de lixo não são uma "solução" para o problema do lixo, mas, que, a incineração de resíduos domésticos ou industriais gera novos problemas ambientais e de saúde.
Portanto, se este projeto do Governo do Estado se efetivar na Baixada Santista, com o aval das prefeituras da região, mais uma vez estaremos diante de um atentado à saúde pública e ao meio ambiente.


Moésio Rebouças

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

RINHA dos MC´S - PENTAGONO



Carta Da União de Moradores de Paraisópolis


Os moradores da comunidade de Paraisópolis enfrentaram nesta segunda-feira, 2 de fevereiro, um dia marcado pela irracionalidade.Carros queimados, bombas e tiros trocados impediram que trabalhadores saissem de suas casas e crianças voltassem de suas escolas.Milhares de vidas foram colocadas sob um imenso risco.A União dos Moradores lutará com todas as suas forças para que essas cenas nunca mais voltem a se repetir em frente as nossas casas e ao lado de nossos filhos!

Gilson

Presidente da União dos Moradores e do Comércio de Paraisópolis

Da Guedes