segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Agridoce

As palavras que ora me fogem,

Noutras me encontram só.

Os momentos que me guardam,

Em instantes tocados em Dó.

Nem sempre longe, mas posso caminhar

Quando chego perto,

É sinal que tudo de novo está pra recomeçar.

Não tenho passos incertos,

Ao invés do que disse outro dia desses.

Meu caminho é caminhar por ae,

Alheio aos prazeres.

Num verso e prosa, o que sinto exponho

Mas não me sinto estranho diante de tantos...

Tantos que se destacam

Outros que se descolam.

Nada está grudado para sempre nesta história.

É até engraçado.

Somos o que somos, e somos tão fortes,

Mesmo quando choramos,

Ainda somos fortes.

Não sinta medo de não esconder as lágrimas,

Mas não ás tomem como palavras.

O silêncio diz o que quer,

Quem tiver ouvidos que ouça.

Uma simples comunicação, escondida ou arbitrária,

Quantos de nós já usamos de frases mal feitas ou mal acabadas,

Pra expressar o que queremos dizer,

Quando na verdade não queríamos dizer

Nada.

Por luxo ou necessidade de impressionar,

O ego, o orgulho,

Não engulo o que não posso vomitar.

Enquanto uns criam regras, eu crio alternativas.

A saída dita perfeita, nem sempre é a preferida,

por não ser fácil ou por não ser vista

 

por Crônica Mendes

Um comentário:

Unknown disse...

Salve salve meu camarada.

Fique a vontade, minhas palavras são livres, livres para desbravar o papel em branco de meu caderno, ou a tela branca do word que logo mais ganha a arte dos meus rabiscos. Use, faça do jeito que quizer, minha palavra sua palavra, nossa palavra.

Eu agradeço por espalhar elas por ae.
Forte abraço irmão.

Paz.

Crônica Mendes
Sou eu mesmo sempre1