Não nos enganemos, somos caiçaras, filhos do mar, dos índios, dos negros e dos europeus.
Somos a contemporaneidade ancestral.Misturada nossa identidade caiçara ao caudaloso vórtice da virtualidade resta-nos a universalidade e o inconsciente coletivo de todos os entes.
Arte não é dos artistas, nem dos museus, muito menos das galerias e coleções particulares.
A arte é nossa. É de qualquer um que não tema o ridículo.
É de todos que se aventuram pelo conhecimento, que movem seus pés e saem do lugar.
Que a arte seja o veículo transformador da vida, que através dela se propaguem idéias e universos.
Toda arte é orgânica.
Libertemos a arte de seus conceitos.
Busquemos o novo.
Fora o virtuosismo que consome e transforma em deserto as emoções!
Música contemporânea caiçara, fruto da batalha entre a limitação e a criatividade, da busca incessante por novos olhares, lugares, pessoas.
Arte sinestésica.
Percussão melódica, minimalista e tribal.
Música para os olhos, mentes e corações.
Márcio Barreto - Percutindo Mundos
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