segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Realidade

A infeliz visão...
O mau elemento, o trombadinha, causo repugnância, causo aversão...
Quando ando em bando...
Diz aí malandro...
Se não somo os habitante que revela a obra mais suja, a mais infernal função...
Vivo nas sinaleira...
Peço ums trocado...
Fico de bobeira...
E nas sala das rua, provoco as mais triste projeção...
Dá um trocado aí dona...
Dá um trocado aí meu cidadão...
Conseque aí um cobertor velho...
Descola aí um papelão...
Vai aí um paninho pra limpa a caranga...
É 1 real...
É pra compra um pão...
Sou dissimulado, sou astuto, ás vezes sem intenção...
Finjo disfarço no nevoeiro...
Nas noite ninguém me governa...
Das rua sou o coveiro...
Minha casa é a escuridão...
não dá mais pra aguentar...
Sinto medo...
Sinto saudade do barraco...
Da minha mãe...
E do padrasto cachaceiro...
Que pé no saco...
Da condição humana é só esta a capacidade que eu conheci de me expressar...
Ás vezes minhas feição irônica...
É só mesmo pra me esconder...... pra não me mostrar...
Mas não dá mais pra aguentar...
É humilhante, é vergonhoso...
Ter a mente alheia...
E por um lixo te que passar...
É dura a realidade dos moleque de rua... é duro te que se só...... e nas correria só se humilha

por Mary do Rap

Nenhum comentário: