quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Ativistas invadem laboratório da USP
10/ 11/ 2008 - O grupo Frente de Libertação Animal (FLA) invadiu um laboratório do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP) e destruiu materiais de pesquisas, equipamentos e computadores. Ninguém foi identificado ou detido.
De acordo com a polícia, uma professora da Faculdade de Biologia comunicou a ação do grupo ao 93º DP (Jaguaré), por volta das 10h30m de quinta. O prédio foi invadido por volta das 8h15m. O grupo, que protesta contra a utilização de animais em pesquisas, danificou o microscópio, o monitor do computador, um notebook e cortou os fios dos telefones. Eles espalharam os materiais de pesquisas pelo chão, o que danificou sua utilização. Nada foi levado do laboratório.
Segundo a polícia, o grupo também pichou a parede com a seguinte frase: "ALF ataca novamente. Nós voltaremos. Pensem em alternativas." ALF (Animal Liberation Front) é a sigla do grupo em inglês. O grupo costuma fazer ações para libertar animais que são usados em pesquisas. Em seu site, a ALF estimula ações individuais, como resgates e sabotagens. A polícia pediu que fosse feita perícia técnica no local. O caso foi registrado no 93º DP como danos qualificados.
Grupo é contra exploração de bichos
O Animal Liberation Front (ALF), ou Frente de Libertação Animal (FLA), é um grupo sem líderes que atua em cerca de 35 países. O grupo age em células que operam clandestina e independentemente umas das outras. No Reino Unido, eles utilizam uma frase que explica esse modelo de ativismo: "Por isto que a FLA não pode ser destruída, não pode ser infiltrada, não pode ser parada. Você, todos e cada um: vocês são a FLA."
Um dos objetivos da Frente de Libertação Animal é causar dano aos que lucram com a miséria e a exploração dos bichos. Como a estrutura do grupo não tem hierarquia, cada indivíduo ou célula controla sua própria atividade. As ações são anônimas e divulgadas pelo grupo em seu site. O último registro é de uma ação na Universidade de Los Angeles, nos Estados Unidos. A invasão na USP não está registrada na página.
Fonte: mídia corporativa
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