A arte na promoção da consciência ambiental
Esculturas, brinquedos e até sacolas. A imaginação não tem limite para os artistas que promovem a consciência ambiental através de seus trabalhos. Dois projetos locais estiveram expondo seus trabalhos durante o 1º Conversações, projeto do Núcleo de Jornalismo Ambiental de Santos e Região, que aconteceu dia 7 de junho, às 15 horas, no Senac Santos.
O Projeto “dulixo, arte reciclada“ utiliza as artes plásticas para promoção da educação ambiental através da arte-educação. “Quero mudar a visão das pessoas. O artesanato é uma forma de chamar a atenção para o problema do lixo”, explica o criador do projeto, Jefferson Tubarão.
Além de promover oficinas que utilizam o lixo como matéria prima para a criação de esculturas, brinquedos e objetos de utilidade como porta canetas, há a preocupação em fazer parcerias com outros artistas que busquem, através de seus trabalhos, alguma responsabilidade social. “Esse é um conceito que estou tentando formar com artistas em geral. Acreditamos que ao compartilharmos nossos conhecimentos e experiências estaremos contribuindo para a construção de um mundo melhor, principalmente se essas informações contribuem para transformar a nossa visão de mundo e a visão de nós enquanto seres vivos do planeta”, explica Tubarão.
A empresa Carbono Zero também participará do evento expondo e comercializando sacolas retornáveis como alternativa para a redução do uso de sacolas plásticas. “A preocupação com o meio ambiente está presente em todas as etapas da produção, da concepção à execução. Os tecidos são comprados localmente na sua maior parte, evitando a emissão de CO2 com deslocamento de longas distâncias. Na execução, o corte da sacola é feito de forma a evitar desperdício de matéria-prima. Além disso, os detalhes dos bolsos, em viscose e algodão, surgem dos recortes descartados por confecções, cumprindo assim um papel importante na vida útil da matéria-prima”, explica Luz Fernándes, coordenadora geral da Corbono Zero.
Segundo Luz, a opção pela sacola retornável reduz o uso de petróleo, presente no plástico filme utilizado para a fabricação da sacola plástica, que leva até 150 anos para se decompor. “Uma pequena ação economiza o planeta. É simples assim. Basta aderir”, diz. Para ter mais informações, visite o site do Carobono Zero, www.cozero.com.br
por Telmo Toledo
Coordenador de projetos do NJA
njasantoseregiao@gmail.com
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