segunda-feira, 7 de junho de 2010

Ôu!
Poesia Urbana!
Tipo?

Pra quem da rua é cria,
a cidade é baita horizonte:
em fronte a loja a casa
tanta praça é porta
uma fonte é sorte
a esquina é certa
a polícia é torta
saltimbancos, turba
faz amigos, bonde
a comida é porca
pega a bolsa, passa
cata as compras, rouba
tanta afronta, raiva
se defende, resguarda
o canivete corta
maloca, descarta
se esconde
se arranca
não pisca
se livra
com risos...

o riso
de um rei
como de um lorde
como nunca ria
quase foi feliz...
quase uma alegria...
aquele riso?
Corta!
próximo capítulo:
capitulou na noite
encapuzados, tiros
se livrou do açoite
se encontrou com a morte...

Mas quem se importa?
Quem se importa:
se a fome aperta
se merla é porte
se a vida é corre
se a bala acerta?

Mãe? Cadê você, mãe?

Vários Salves ao Poeta Dulixo !
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