segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Sarau na Fundação Casa

Vai malandrão...
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Caiçara Memo !!
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Dulixo em Vicente de Carvalho
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Sacolinhas de Natal
Oficinas Dulixo no Guarujá
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Sublime, grupo de RAP paulistano que tem em sua formação os Mc’s Érry Jota e Rodrigo Mendonça ao lado do DJ Soneka (também integrante do grupo Trilha $onora do Gueto). Idealizado no segundo semestre de 2009 o grupo tem uma proposta musical incomum dentro do atual cenário do rap brasileiro, as influências vem da música popular brasileira, do Jazz, Bossa Nova, Samba Rock e o próprio Rap. Trazendo em suas musicas uma roupagem mais musical explorando bem os samplers, com scratches e colagens que aparecem com freqüência.
E além do time de peso que compõe o grupo é indispensável citar a colaboração do renomado DJ Duck Jam que soma com a gravação, mixagem e masterização das músicas. O som do Sublime tem swing, boas rimas e a levada é impar, o que torna o grupo agradável em qualquer ambiente.
E como já dizem por ai: Sublime é Rap e o Rap é Sublime!
Rodrigo Mendonça e Érry Jota
Ao contrario do que seria natural para um grupo de RAP, o Sublime não pretende lançar um álbum mas um disco multimídia com musicas e faixas interativas para ser exibido também como CD Rom.
Este disco já está sendo gravado e a previsão para lançamento é primeiro semestre de 2010. Mas para quem está curioso para saber o que vem por ai o SUBLIME está disponibilizando na rede o primeiro single do grupo “Simplicidade”.
DJ Soneka
Para mais informações, agenda de shows e novidades do grupo acesse o MySpace
Versos
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Mães de Maio
- Manifesto pelo Desarquivamento e Federalização das Investigações sobre os "Crimes de Maio de 2006" cometidos por agentes policiais do Estado de São Paulo e grupos de extermínio paramilitares ligados a eles –
ATÉ QUANDO O ESTADO CONTINUARÁ TORTURANDO E MATANDO?
ATÉ QUANDO A POPULAÇÃO VAI TOLERAR EM SILÊNCIO?
à População Brasileira e Internacional de forma ampla, geral e irrestrita
à Presidência da República do Brasil, na pessoa do Presidente Sr. Luís Inácio Lula da Silva
à Casa Civil, na pessoa da Ministra Sra. Dilma Roussef
ao Ministério da Justiça, na pessoa do Ministro Sr. Tarso Genro
e à Secretaria Especial de Direitos Humanos, na pessoa do Secretário Sr. Paulo Vanucchi
“De aqui, de dentro da guerra, qualquer tropeço é motivo. A morte te olha nos olhos. Te chama, te atrai, te cobiça. De aqui, de dentro da guerra, não tem DIU nem camisinha que te proteja da estúpida reprodução da fome, da miséria, da ínfima estrutura que abafa o cantar das favelas: antigas senzalas modernas. Cemitério Geral das pessoas.”
Se levarmos a sério tudo aquilo que o conceito de “democracia” promete, o Brasil obviamente nunca concluiu sua “transição democrática”. Muito pelo contrário. Quem vive nas favelas e comunidades periféricas do país, sabe na pele o quê isso significa. Vivemos num país cada vez mais dividido por um abismo entre duas classes de pessoas: aquelas que são consideradas “seres humanos portadores de direitos” porque têm mais dinheiro e, via de regra, tem a pele mais clara; e aquelas “pessoas que não são consideradas sequer seres humanos”, tratadas como bicho por terem a cor da pele quase sempre mais escura, não terem dinheiro e. quando muito, terem um emprego precário, podendo desse modo serem descartadas e massacradas pelo sistema que, sob sua lógica, as pode substituir com facilidade. A essa imensa maioria das pessoas, até para que elas permaneçam sendo exploradas ao máximo, é aplicado o Terror.
Um Terror cotidiano que tem na falta de condições mínimas para uma vida digna, por um lado e, por outro, no poder repressivo da polícia e de agentes paramilitares ligados ao estado, duas faces da mesma moeda da opressão. Uma opressão que se concretiza das mais diversas formas, concentradas ou difusas, em especial contra a juventude pobre e negra do país. Práticas que, cada vez mais, têm culminado em torturas cotidianas, encarceramento em massa, e seguidas execuções sumárias. Uma pesquisa recente divulgada pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos, UNICEF e Observatório de Favelas, no dia 21/07/2009, afirma que, se as estatísticas permanecerem como estão, mais de 33,5 mil jovens terão sido executados no Brasil durante o curto período de 2006 a 2012. Os estudos ainda apontam que os jovens negros apresentam risco quase três vezes maior de serem executados em comparação com os brancos.
Os Crimes de Maio de 2006
Pois mal: foi neste contexto que, durante o mês de maio de 2006, no Estado de São Paulo, policiais e grupos paramilitares de extermínio ligados à Polícia Militar promoveram um dos mais vergonhosos escândalos da história brasileira. Em uma cínica e mentirosa “onda de resposta” ao que se chamou na grande imprensa de "ataques do PCC", foram assassinadas no mínimo 493 pessoas - que hoje constam entre mortas e desaparecidas. A imensa maioria delas - mais de 400 jovens negros, afro-indígena-descendentes e pobres – executados sumariamente. Sem dúvida, o maior Massacre da história brasileira recente.
São centenas de mães, milhares de familiares e amig@s que tiveram, no intervalo de pouco mais que uma semana, seus entes queridos assassinados covardemente, e até hoje seguem sem qualquer satisfação por parte do Estado brasileiro. Os casos permanecem arquivados sem investigação correta para busca da Verdade dos fatos; sem Julgamentos dos verdadeiros culpados (os agentes do estado e seus outros braços armados); sem qualquer Proteção, Indenização ou Reparação por parte das instituições que tiraram os seus jovens. Um estado que ainda insiste em sequestrar também o sentimento de Justiça dessas famílias.
Desde então, por meio de muita luta - sobretudo das Mães e Familiares de Vítimas à frente dela - um primeiro e importante desafio já vem sendo superado: a censura nos grandes meios de comunicação, e a barreira do desconhecimento. Hoje, passados três anos e meio desde os terríveis Crimes, milhões de pessoas ao redor de todo o Mundo já sabem o quê realmente aconteceu naqueles trágicos dias. Entretanto, muitas ainda precisam saber, principalmente aqui no Brasil, onde o massacre aconteceu, e onde a marcha fúnebre prossegue com o desconhecimento ou conivência de muitos.
No dia 15 de outubro de 2009, a Anistia Internacional enviou uma nota a todas as instâncias do Estado brasileiro, na qual repudia o absurdo arquivamento da imensa maioria dos casos que se multiplicaram nas periferias de São Paulo a partir de maio de 2006, ressaltando estar atenta em relação à impunidade que vigora até o momento, e atenta também ao futuro das investigações e providências. Há poucos dias, no início de dezembro, novamente em visita ao Brasil, representantes da AI voltaram a destacar e se solidarizar com toda a luta das Mães e Familiares que, segundo a entidade internacional, sofrem uma "dupla-violência”: além de terem perdido seus filhos de maneira brutal por parte de agentes do Estado, ainda têm renegado o seu legítimo direito à Verdade e à Justiça, sendo obrigadas muitas vezes a conduzir elas mesmas as investigações - sem nenhum suporte, reparação, e sequer a garantia da própria Vida. A Anistia Internacional também volta a exigir o desarquivamento dos casos.
Desarquivamento e Federalização
Agora é preciso dar novos passos, e superar novas barreiras simbólicas, políticas e jurídicas. Esta petição, lançada pelas “Mães de Maio” às vésperas do Dia Internacional dos Direitos Humanos de 2009, tem como objetivo geral exigir o mínimo que as pessoas com alguma decência e dignidade podem fazer diante de brutalidades como esta: manifestar seu Repúdio e reivindicar Justiça! Mas tem um objetivo específico muito preciso: exigir do Poder Executivo Nacional que este faça cumprir a Constituição Brasileira, a qual vem sendo constantemente vilipendiada pelos Poderes Judiciário e Executivo do Estado de São Paulo – de alguma maneira implicados politicamente com os referidos Crimes de Maio de 2006, sobre os quais cobramos Justiça.
Sabemos que uma sociedade realmente democrática não se constrói sem encarar todo o seu Passado, sem assimilar toda sua Verdade Histórica. Sabemos que isso não é fácil, e que no Brasil há uma blindagem pesada feita pelas elites civis e militares para que isto não aconteça. Entretanto, diante de todo este poder opressivo imposto pelo dinheiro, pelas mídias e pelas armas, nós que abaixo-assinamos esta petição não nos intimidamos.
Estamos absolutamente convictos de que não construiremos uma sociedade Justa, Igualitária e, sobretudo, Livre, sem fazer todas as devidas reparações históricas. Mais que isso: seria impossível dormir com a consciência tranqüila se nos calássemos, nos omitíssemos ou, pior, se colaborássemos para a manutenção desta situação. Tampouco atingiremos os nossos ideais coletivos, nacionais e internacionalistas, sem exigirmos a punição dos responsáveis pela sucessão de crimes históricos cometido pelas elites e por seus agentes incrustados no Estado brasileiro, de forma direta ou indireta. Principalmente aqueles altos responsáveis pela sucessão de Massacres que marca a nossa História. Sem o julgamento e a devida punição de todos os responsáveis por estes crimes inomináveis, a sociedade brasileira na prática continuará dando aval para que eles sigam ocorrendo, sobretudo contra a juventude pobre e negra do país.
A luta pelo Desarquivamento e pela Federalização das investigações sobre os Crimes de Maio de 2006 se insere nesta tradição de resistência de tod@s @s oprimid@s que lutaram e lutam pela Memória, pela Verdade e por Justiça, em relação a todos os massacres históricos. Não apenas as vítimas e familiares dos Crimes de Maio de 2006 agradecem o apoio a este manifesto, mas todas as vítimas diretas ou indiretas do Massacre de Canabrava (2009), do Complexo do Alemão (2007), da Baixada Fluminense (2005), da Praça da Sé e de Felisburgo (2004), de Eldorado dos Carajás (1996), da Candelária e de Vigário Geral (1993), do Carandiru (1992), de Acari (1990), da Ditadura Civil-Militar (1964-1989), e de todos os massacres históricos contra trabalhadoras e trabalhadores pobres, negros e indígenas ocorridos ao longo da história brasileira.
NOSSA LUTA POR JUSTIÇA HISTÓRICA É UMA SÓ!
E, neste momento, neste manifesto: a Luta é por Justiça frente aos Crimes de Maio de 2006!
07 de Dezembro de 2009,
ASSINAM ESTE MANIFESTO:
MÃES DE MAIO
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Criolo Doido na Matilha Cultural
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Correria 2009




terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Cubatão tem coleta de lixo seletiva?
Não! Porém, ontem (30/11), em entrevista ao Programa Ação e Reação, comandado pelo apresentador Augusto Capodicasa, o Secretário de Meio Ambiente de Cubatão, Vanderlei Oliveira, após ser indagado se a cidade já fazia coleta seletiva de lixo, respondeu que “fazemos coleta seletiva”. Este secretário devia se envergonhar em declarar uma coisa desta, mentir, tergiversar. Quem mora em Cubatão sabe muito bem que não existe coleta seletiva na cidade. Ou alguém já viu caminhões da Prefeitura circulando pela cidade realizando coletas seletivas? Ou Postos de Entrega Voluntária (PEVs) espalhados pela cidade, públicos, com quatro reservatórios de cores diferentes para despejo de vidro, plástico, papel e latas? Aliás, nem nos parques ecológicos do município têm coletores coloridos para a seleção de material, basta visitar o Parque Ecológico do Perequê, o mais concorrido da cidade, para constatar com os próprios olhos. Por outro lado, no mesmo programa, o secretário defendeu a instalação de incineradores de lixo na região. Será que ele pensa construir esta usina em Cubatão? Não há usinas de queima de lixo limpa, sustentável, responsável, com tecnologia de ponta para controlar os níveis de contaminação ambiental e os impactos negativos à saúde das pessoas, dos animais e da natureza. Neste tema parece que o secretário defende o seu “próprio pão”, afinal ele é empresário, um dos proprietários da RTA – Engenharia e Ambiental, que trabalha no ramo dos resíduos industriais, do “capitalismo verde”, do “eco-negócios”. E pra piorar, o secretário, no mesmo programa, também defendeu a instalação de indústrias navais (estaleiros), em áreas de proteção ambiental (manguezais), na região estuarina de Cubatão-Santos, num local já saturado pelas movimentações do Porto de Santos. Mas, convenhamos, o secretário é coerente no que diz, defende seus interesses e de seus pares, pois antes de ser Secretário de Meio Ambiente, ele era Diretor de Indústria, Comércio e Porto da Prefeitura de Cubatão. E vejam que “curioso”. No começo do mês de novembro, a prefeita Marcia Rosa (PT) e o presidente da Usiminas, Marco Antonio Castello Branco [foto em anexo], ambos aos sorrisos, se encontraram na cidade para “firmar parcerias sociais e ambientais”. O tragicômico nesta história, a Usiminas Cubatão (ex-Cosipa) é uma das indústrias mais poluidoras da região, a campeã disparada no estado de São Paulo em emissão de CO2, o dióxido de carbono, um dos principais gases do efeito estufa, do aquecimento global, entre outros poluentes que ela lança na atmosfera e no mar da Baixada Santista. Não é à toa que, historicamente, esta empresa é uma das mais multadas pela Cetesb (agência ambiental paulista). Poderíamos levantar várias outras relações “eco-promíscuas”, mas para bom entendedor, um pingo já basta, ou este é só um retrato 3x4 das “autoridades ambientais” de Cubatão, sempre bem, mas muito bem intencionadas, assim como as grandes indústrias do município, com seus projetos “sociais e ambientais”. Moésio Rebouças “Tem ecologista que é verde por fora, mas podre por dentro” Anônimo “Não é demonstração de saúde ser bem ajustado a uma sociedade profundamente doente” Krishnamurti "É triste não ter amigos? Ainda mais triste é não ter inimigos, porque, quem não tem inimigos, é sinal de que não tem: nem talento, nem caráter, nem coragem, nem honra..." Voltaire |