quarta-feira, 5 de agosto de 2009

MONÓLOGO DA CENSURA

O caminho que você tomou para chegar até outro caminho

Foi construído um muro, onde assassinam a liberdade.

A sua existência nada?!

A construção de muros

O planejar de obstáculos

A cerca que divide

A fronteira que impede

A grade que prende

A sala do choque

A academia que reprime

A máscara do sinônimo

A mentira do adjetivo

A lápide de deus

O rastejar da evolução humana.

Hoje estou com nojo de mim

Por pertencer a esse universo de “perfeição”.

Arranquei meu umbigo, e dei de comer aos abutres.

Meus olhos

Dôo para os filhotes de tubarões.

(Maripoza - “O despertar da vida é o despertar da imaginação. A imaginação é a vida em constante modificação” – jacaré)

Um comentário:

  1. Salve salve rapaz.

    Quando a censura cai, cairá os filhos frutos da censura. Os que dela usam pra promover sua intelectualidade vadia.

    Cai o reis de espadas, cai o reis de ouro, cai o reis de paus, cai, não fica nada... Cai o rei.

    Assim dizia Elis Regina na belissima interpretação da letra de Ivan Lins.

    Forte abraço meu amigo.

    Sou eu mesmo,
    Crônica Mendes.

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