sábado, 27 de setembro de 2008

Lançamento do livro Pelas Periferias do Brasil Vol. II


















Alessandro Buzo, Michel do Elo da Corrente e Tubaråo


Ontem rolou no Açåø Educativa na capital o lançamento da coletånea Pelas Periferias Vol.II , organizado pela Suburbano Convicto Ediçøes do Alessandro Buzo e contou com a participaçåo de vårios escritores da nova safra que esta surgindo do gueto,.Alessandro Buzo (organizador), Alexandre de Maio, Alexandre Simões, Rappin Hood, Jonilson Montalvão, Trutty, Raquel Almeida, Du_Bod, Fuzzil,GOG....entre outros, a casa tava cheia muito astral e muita idéia boa pra trocar, Pra descontrair, cada autor que tem grupo de RAP, fez a apresentaçåo de um som...........DU_BOD, Trutty, Os Guerreiroz (do Fuzzil), H2P (do Alexandre Simões) e Rappin Hood fechou com a musica "Os Guerreiros", não podia ter sido mais feliz na escolha, afinal na Ação ontem só tinha guerreiros e guerreiras. A dulixo conferiu..satisfaçåø total rapa.

Quem cala...consente??

Pouco importa as nossas opiniões, as nossas idéias políticas e religiosas, pois a verdade é que o sistema social e econômico em que vivemos assenta numa espécie de contrato social que nos ultrapassa, e que supostamente, os seus destinatários (todos nós) aceitam.

Mas será mesmo assim?

Será que estamos conscientes das regras do sistema em que vivemos, e que nos são impostas, supostamente com o nosso “consentimento” silencioso?

- Tenho eu consciência que a concorrência e a competição estão na base do nosso sistema social e econômico, e que advêm daí a maior parte dos desesperos e das frustrações para a imensa maioria dos perdedores?

- Tenho eu consciência que sou eu que estou a remunerar os bancos para que eles possam investir os meus salários neles depositados segundo as suas próprias conveniências, e que, por isso, não recebo dividendo algum pelos seus enormes lucros?

- Tenho eu consciência que os bancos me exigem uma pesada taxa de juros ao concederem-me empréstimos, dinheiro esse que, no entanto, pertence aos outros clientes que tinham feito os seus depósitos nesse banco?

- Tenho eu consciência que se usurpa, ou então que se destrói, toneladas de alimentos para que os preços não baixem, em vez de os oferecer às pessoas carentes, ajudando a combater a fome de milhares de indivíduos?

- Tenho eu consciência que é proibida a eutanásia, mas que ao mesmo tempo é admissível a morte lenta das pessoas através da inalação ou ingestão de substâncias tóxicas autorizadas pelos Estados?

- Tenho eu consciência que atualmente no nosso planeta faz-se a guerra para fazer reinar a paz?

- Tenho eu consciência que em nome da paz, os Estados gastam bilhões em armamentos, constituindo, em muitos deles, as despesas do orçamento militar a maior fatia da despesa pública?

- Tenho eu consciência que há conflitos que são artificialmente criados a fim de escoar mais facilmente os stocks de armas e de armamento para assim manter em funcionamento as empresas do complexo militar-industrial?

- Tenho eu consciência da hegemonia do petróleo e do nuclear nas nossas economias contemporâneas, apesar de serem energias extremamente poluidoras?

- Tenho eu consciência de que se divide artificialmente a opinião pública por meio da ilusão de que a luta entre os partidos de direita, do centro e de esquerda é indispensável para o funcionamento do sistema social e econômico em que vivemos?

- Tenho eu consciência que o poder de moldar e formatar a opinião pública, outrora nas mãos das religiões, encontra-se agora entregue aos homens de negócios, não eleitos democraticamente, e predispostos a controlar o poder do Estado em seu benefício?

- Tenho eu consciência que a idéia de felicidade se resume às mensagens que são por toda a parte e constantemente debitadas pela publicidade nos nossos cérebros?

- Tenho eu consciência que nas nossas sociedades atuais, em que vivemos, o valor de uma pessoa se mede pelo tamanho da sua conta bancária, bem assim a sua utilidade estar em função da produtividade que revelar, em vez das suas qualidades pessoais?

- Tenho eu consciência que se paga prodigiosamente aos jogadores de futebol, aos atores, e comparativamente muito menos a outros profissionais que, no entanto, exercem as suas atividades em profissões sociais fundamentais, como sejam, os professores, os educadores sociais, etc?

- Tenho eu consciência que se marginaliza e se lança para a sombra inúmeras pessoas de idade cuja experiência poderia ser, todavia, bem útil para todos?

- Tenho eu consciência que me são apresentadas diariamente notícias negativas e aterradoras de forma a poder apreciar melhor até que ponto a minha situação é vantajosa, e de quanto eu tenho a ganhar só pelo fato de viver numa sociedade ocidental?

- Tenho eu consciência que os banqueiros, os industriais, os militares e os políticos se reúnem amiúde para tomar decisões que têm importantes implicações para o planeta e para todos nós?

- Tenho eu consciência de consumir produtos tratados com hormônios sem que me seja facultada informação a esse respeito?

- Tenho eu consciência que os cultivos de produtos transgênicos se expandem pelo mundo a fora, permitindo que os grandes grupos econômicos registrem como sua propriedade as características dos seres vivos, apoderando-se quer da atividades produtivas quer mesmo das condições em que vivemos?

- Tenho eu consciência que as empresas multinacionais se abstêm de aplicar os progressos técnicos e sociais próprios dos países ocidentais nos países periféricos, ditos subdesenvolvidos?

- Tenho eu consciência que numerosas empresas farmacêuticas e indústrias do sector agro-alimentar vendem para os países ditos subdesenvolvidos bens e produtos impróprios, ou seja, em condições e com substâncias proibidas nos países capitalistas desenvolvidos?

- Tenho eu consciência que a Natureza tenha demorado milhões de anos para criar um ser humano, e que hoje os indivíduos se entreguem a passatempos destruidores do planeta?

- Tenho eu consciência da destruição de numerosas florestas e da rápida extinção de espécies de peixes nos oceanos?

- Tenho eu consciência do aumento da poluição industrial, da dispersão de peixes contendo elementos químicos e radioativos na natureza?

- Tenho eu consciência da utilização de toda a espécie de aditivos químicos na alimentação?

- Tenho eu consciência que na maior parte das vezes não levanto nenhuma questão, que fecho os olhos para tudo isso, e que não penso sequer em nenhuma solução concreta para qualquer um destes problemas?

- Tenho eu consciência da viseira e das ilusões que colocam à minha frente para me impedirem de ver a simples realidade do mundo?

- Tenho eu finalmente consciência que o mundo se constrói à minha imagem e semelhança, e que ao tratar de mim, eu estou, por via das minhas opções, a agir automaticamente sobre o mundo e a sociedade?

Se, de fato, eu tiver consciência de tudo isso, e não fizer nada para mudar o atual estado de coisas, então é sinal que não sou mais que um pateta inconsciente numa sociedade em clara derrapagem…

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Meu País - Devotos





















Vivo tão feliz
Esse é o meu país
E todos que o amam
Sabem da sua fama
De país do carnaval
Da selva mundial
Do rei do futebol
Do "extermínio de menor"
Sabemos do presente
Qual será nosso futuro
Os menores estão morrendo
Que país inseguro
Eu já disse isso a você
Não adianta esquecer
Eu vou sempre te lembrar
Só me deixe expressar
Não canto só pra mim
Canto pra você
Igualdade e consciência
É o que nós devemos ter
O futuro é inseguro
O caminho é obscuro
Mas tem solução
Vamos todos dar as mãos

http://www.devotos.com.br/home.html

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Só os covardes merecem perder!!


Sobrevivente aqui é o duelo,
eu reconheço que faço parte desse magistério
a 7 anos eu tô nessa revolta, só aguardando
a minha vez, a minha hora
eu acredito, porém tambem confio
que essa lição de vida se tornará o meu ofício
se eu fazer certo, no peito levar a sério
não desandar,olhar pro céu e não pro inferno
mano é foda,tem algo que sufoca
de vez enquando existe alguma coisa que até me revolta
é crocodilagem, também a pilantragem
voce aposta tudo e acredita de verdade
e o que recebe voce já ta ligado ai
apunhalado, odiado, jogado e julgado
crueldade, mundão eu faço parte
não quero ser mais um na fila imensa dos covardes
que larga tudo, joga tudo pro alto
não acredita, desanima, erra o alvo
que é o sistema, o mesmo que te deixa
na prodidão,desamparado, morto na sarjeta
o meu refúgio no RAP eu encontrei
não vou falar mentira teve dia que eu desanimei
mais não cai,aprendi e permaneci ai
tamo firmão, me atura que eu vou prossegui...

Se essa é a missão que Deus me enviou
nada é por acaso eu faço pelo amor
o dom Divino, a cartilha pro menino
a mesma lição de vida que prossegue ao infinito...

Parte da Letra da música "Só os covardes merecem perder" do grupo de RAP 9 milimetros

http://www.4shared.com/file/41312723/cc4a3113/12_Somente_os_Covardes_Merecem_Perder.html

Pelas Periferias do Brasil Vol. II

dulixo no Canal Aquaviário

Saiu uma matéria sobre o Projeto dulixo no programa Canal Aquaviário que vai ao ar todos os domingos ás 10:00 da manhã quem quiser conferir entre no site (link abaixo)e clique no link institucional reciclagem de materiais e confira a matéria.

Canal Aquaviário - O Portal Settaport do Trabalhador Portuário

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

In Prison My Whole Life



Novo filme britânico sobre Mumia Abu-Jamal em exibição em Nova Iorque e Oakland

Uma entrevista com Lívia Giuggioli Firth, co-produtora de "In Prison My Whole Life"

[Pela primeira vez desde a estréia norte-americana no Festival de Sundance em janeiro, "In Prison My Whole Life" foi exibido para uma platéia dos Estados Unidos. Este novo filme sobre o internacionalmente famoso jornalista à espera da pena de morte, Mumia Abu-Jamal, foi exibido na semana passada no Festival Urbanworld de Nova Iorque. O filme teve duas exibições, ambas no "AMC Loews 34th Street Theatre": na quinta-feira, dia 11 de setembro, no "Theatre #11" e no sábado, 13 de setembro, no "Theatre #9". Ele será também exibido na Conferência CR10 (Resistência Crítica 10 anos) em Oakland, Califórnia, dia 26 de setembro.]

Este novo documentário britânico estreou no prestigioso Festival de Cinema de Londres e no Festival Internacional de Cinema de Roma em 25 de Outubro de 2007, quando entrevistei William Francome, que é um personagem central no filme. O Trailer do filme começa com Francome explicando que ele esteve "ciente de Mumia desde que consigo me lembrar. Isto porque ele foi preso na noite em que nasci, pelo assassinato do policial de Filadélfia. Como minha mãe freqüentemente me lembra, cada aniversário que tive foi outro ano gasto por Mumia na prisão... Farei uma jornada para saber mais sobre o homem que esteve na prisão minha vida inteira."

Com o aclamado ator britânico Colin Firth como produtor executivo, "In Prison My Whole Life" é dirigido por Marc Evans e produzido por Livia Giuggioli Firth e Nick Goodwin Self. O filme possui entrevistas com personalidades como Alice Walker, Angela Davis, Noam Chomsky, Amy Goodman, Ramona Africa, e músicos como Mos Def, Snoop Dogg e Steve Earle. A Anistia Internacional concluiu em relatório anterior que o julgamento original de 1982 de Abu-Jamal fora injusto, onde fora culpado de atirar fatalmente no Policial Daniel Faulkner, de Filadélfia, e sentenciado à morte. A Anistia Internacional está apoiando o filme como parte de sua campanha internacional pela abolição da pena de morte. O diretor britânico Kate Allen, pertencente à ONG, diz: "é assustador como o sistema judicial dos EUA tem falhado repetidamente em abordar as terríveis violações dos direitos fundamentais de Mumia Abu-Jamal de ter um julgamento justo."

Na entrevista de 2007, Francome divulgou que o filme trará as chocantes fotos da cena do crime de 9 de dezembro de 1981, que foram recentemente descobertas pelo autor alemão Michael Schiffmann e publicadas em seu novo livro.

A edição de 4 de Julho de 2008 do "Abu-Jamal-News" revelou que o filme também traz uma entrevista com o irmão de Abu-Jamal, Billy Cook, que estava na cena em 9 de dezembro de 1981, após o Oficial Faulkner ter mandado parar seu carro. Sendo entrevistado pela primeira vez em vídeo, Cook nega a acusação de ter acertado o rosto de Faulkner, e supostamente provocado o espancamento comprovado por parte do policial, do qual Cook mostra aos entrevistadores do "In Prison" as cicatrizes que ainda possui em sua cabeça hoje. Cook diz: "Eles me prenderam por ter atacado ele, mas nunca encostei a mão nele. Só estava tentando me proteger. Nunca acertei ele. Nunca acertei ele." Cook diz que após ter sido espancado violentamente com uma lanterna policial, Faulkner "foi meio vulgar e grosseiro. E se me lembro corretamente acrescentou um termo racista no meio... 'Volte para o carro, preto."

Em relação às acusações de violência contra Cook, e seu julgamento subseqüente, Michael Schiffmann defende sua palavra em ensaio recente, argumentando que nunca houve evidência concreta de que Cook teria atacado Faulkner, e que as duas supostas testemunhas deram relatos duvidáveis de como Abu-Jamal teria se aproximado de Faulkner e atirado pelas costas.

Nesta nova entrevista com a co-produtora Livia Giuggioli Firth, ela comenta sobre quando ouviu falar pela primeira vez de Mumia Abu-Jamal, sobre a produção do filme, sobre o novo recurso ao Supremo Tribunal dos EUA, e mais. "Desejo que Mumia tenha um novo julgamento, porque ele está confinado em isolamento por 27 anos, o que é uma desgraça. Nunca saberemos a verdade sobre 9 de dezembro de 1981 até então," diz Firth.

Hans Bennett > Quando ouviu falar de Mumia Abu-Jamal pela primeira vez?

Livia Giuggioli Firth < Há alguns anos atrás, num jantar na casa de um amigo, conheci William Francome e começamos a papear (como se faz em festas!). Ele me contou que tinha recém acabado a faculdade e queria fazer um documentário sobre Mumia. Nunca tinha ouvido falar dele então ele me explicou quem era. Quando cheguei em casa e procurei no Google... foi como abrir a caixa de Pandora! Foi o suficiente para dizer: precisamos cavar mais fundo!

HB > Como foi fazer o filme? Que papel você teve como produtora?

LGF < Marc Evans, o diretor, foi quem fez o filme. Eu produzi – o que significa que meu papel foi fazer o trabalho sujo! Mas foi muito interessante começar a "Missão Mumia" do zero e com pessoas que nunca haviam ouvido falar dele. Além de William, nenhum de nós (o diretor Marc, Colin, Nick e eu que produzimos, o editor Mags e por aí vai) tinha idéia das implicações no caso de Mumia.

Se você separar tudo deste "personagem" construído tanto pelos defensores quanto pelos acusadores de Mumia, você encontra apenas um homem que foi vítima de política mais do que qualquer outra coisa. Isto que realmente nos fascinou quando abordamos o assunto, e é por isso que Marc Evans quis contextualizar o caso dentro da história política Afro-Americana. Se você não botar Mumia em contexto – você não consegue entender a história.

Pelo fato do cenário ao redor de 9 de dezembro de 1981 ter sido tão complicado, distorcido e bagunçado, decidimos recorrer à Anistia Internacional – uma organização reconhecida mundialmente por ser completamente objetiva e imparcial – e pedir ajuda. Eles publicaram um livro em 2000 sobre o caso de Mumia e concluíram que é impossível saber se este homem é culpado ou não porque o julgamento estava violando leis internacionais – um julgamento completamente injusto.

HB > Após pesquisar o caso, quais são os 3 fatos que você considera mais absurdos em relação à necessidade de se ter um novo julgamento?

LGF < Existem tantas coisas surpreendentes sobre este caso que superam todo e qualquer ataque por parte daqueles que se recusam a acreditar que isso se trata principalmente de um julgamento injusto. Dito isto, alguns exemplos são:

Primeiro, não foi apresentada ao tribunal nenhuma evidência forense. Eles nunca testaram oficialmente as mãos de Mumia em busca de traços de pólvora, nunca localizaram oficialmente a bala disparada pelas costas de Faulkner, e mais. Com a descoberta das fotos da cena do crime de Pedro Polakoff, você pode ver claramente a confusão que estava a cena do crime aquela noite.

Segundo, as testemunhas apoiando a acusação eram falsas – todas!

Terceiro, o juiz que presidiu, Albert Sabo foi ouvido dizendo, no PRIMEIRO DIA do julgamento, "vou ajudar a fritarem aquele 'preto." E então, para nos chocar ainda mais, o recurso PCRA 1995-97 de Mumia foi ante o mesmo juiz. Tá brincando?

HB > O atual recurso de Mumia ao Supremo Tribunal citará a opinião dissidente do juiz Thomas Ambro (3rd Circuit), que declarou que o tribunal teria criado novos padrões para uma "alegação de Batson", ao negar a alegação de Mumia. Você acha que esta forte afirmação recebeu atenção adequada por parte da mídia?

LGF < Não mesmo, mas também, existem tantos casos péssimos na América como o de Mumia. Tantas pessoas inocentes condenadas por julgamentos injustos. Olhe Troy Davis! Aquele é outro caso terrível.

Esperamos que o filme ajude a fazer as pessoas pensarem e perceberem que talvez exista mais nesta história. E talvez ajudar em outros casos também.

Não se pode julgar Mumia como um "matador de policiais." E também, até que haja um novo julgamento, nunca se saberá se ele é um "assassino à sangue frio" como o chamam.

HB > Você acha que o Supremo Tribunal irá agora considerar o caso de Mumia?

LGF < Está é uma pergunta muito difícil. Eu não sei. Não é muito provável, mas nunca se sabe! Se eu não tivesse esperança, nunca teria produzido este filme!

HB > Seu filme traz uma nova entrevista com Billy Cook. Qual é a importância desta entrevista, na sua opinião?

LGF < Pra começar, Billy nunca comentou nada desde a noite do incidente. Ele não foi chamado para testemunhar e depois "desapareceu". Então esta é a primeira vez que ele teve a chance de falar sobre o que aconteceu naquela noite. Ele não dirá a história inteira até que haja um novo julgamento, mas confirmou algumas coisas interessantes. Assista o filme!

HB > Algo a acrescentar?

LGF < Desejo que Mumia tenha um novo julgamento, porque ele está confinado em isolamento por 27 anos, o que é uma desgraça. Nunca saberemos a verdade sobre 9 de dezembro de 1981 até então.

Trailer do filme: http://vids.myspace.com/index.cfm?fuseaction=vids.individual&videoid=17949640

Hans Bennet é um jornalista independente e co-fundador (com o autor alemão Michael Schiffmann) do Journalists for Mumia Abu-Jamal (Abu-Jamal-News.com).

Hans Bennett: hbjournalist@gmail.com

www.insubordination.blogspot.com

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Caminhada Anarcoecológica: "Um manifesto contra todo lixo"

Confira entrevista concedida a ANA (Agência de Noticias Anarquistas) pela eco-libertária Juliana Vargas do Amaral, de Osasco (SP), sobre a "Caminhada Anarcoecológica".

Agência de Notícias Anarquistas > Que história é essa de "Caminhada Anarcoecológica"? Como surgiu essa idéia? Quem participa?
Juliana Vargas do Amaral < A caminhada é um manifesto contra todo lixo que os candidatos produzem em suas campanhas, alguns, inclusive, que fazem promessas pela saúde e contra a poluição. A idéia surgiu há dois anos, nas últimas eleições presidenciais. Eu morava numa cidade onde a lei pelos mananciais é bem rígida, mas o que via era lixo em toda parte, inclusive em áreas protegidas. Na época, não pude tocar o projeto para frente, mas mantive a idéia para essas eleições. As pessoas que participam são totalmente voluntárias, amigos que concordam comigo. Nós saímos pelas ruas pegando santinhos dos políticos e colocando em sacos de lixo, que serão entregues na prefeitura no dia das eleições.

ANA > Mas acontecerá alguma coisa especial na entrega do "lixo eleitoral" na prefeitura, algo como uma performance? Manifestação?
Juliana < Tenho algumas idéias, mas vou esperar os outros falarem também. Como a Caminhada pode acontecer em diversos pontos, a entrega não será em apenas uma prefeitura. Em cada lugar, as pessoas se responsabilizarão pela entrega, e preciso conversar com as pessoas que entregarão em Osasco antes de definir o que faremos.

ANA > E vocês já organizaram alguma Caminhada?
Juliana < Sim, a primeira aconteceu dia 30 de agosto, em Osasco, onde moro. Saímos da estação de trem, passamos por ruas movimentadas, onde a distribuição de santinhos é grande e por ruas onde os comícios são comuns.

ANA > E vocês abordam os transeuntes com algum folheto, mensagem?
Juliana < Quando vemos que alguém está com um santinho, tentado a jogá-lo, nós pedimos para colocá-lo dentro do saco de lixo e explicamos o que estamos fazendo. É nossa mensagem, porque distribuir panfletos seria totalmente contraditório. Para as pessoas, nosso ato "não faz diferença alguma" ou "existe gari para isso". Nem todos percebem o que queremos passar.

ANA > A Caminhada Anarcoecológica, além do viés ecológico, também tem uma conotação "anti-eleições"?
Juliana < Tem sim! A principal conotação é "anti-eleições". O voto obrigatório é ridículo, é a forma de eles nos obrigarem a "exercer nossa cidadania". As pessoas estão cansadas de perder seus domingos com o direito (?) de ser afundar mais. Como diz minha mãe, a política só vai se tornar boa quando os políticos não receberem nada pelos cargos, como num trabalho voluntário.

ANA > E nessa primeira Caminhada, não rolou nenhum tipo de entrevero com os comissionados "distribuidores de panfletos" dos partidos? Dias atrás um grupo de estudantes apanhou e foi expulso pela tropa de segurança do PT, numa universidade de São Bernardo do Campo, quando protestavam contra o barulho, o "lixo sonoro", de um comício do PT dentro de um auditório da universidade.
Juliana < Não rolou nenhum problema dessa vez. Não são os comícios ou os santinhos que vão dar votos a esse ou aquele político, o que se vê são as pessoas reclamando de tanto barulho e bagunça. Só os partidos não percebem isso, porém são poucos os que têm coragem de protestar, por isso são tão reprimidos. Só teremos problema se nosso "direito de cidadão" de ir e vir e nosso "dever" de manter a cidade limpa for algo proibido durante o período eleitoral. Afinal, temos horário certo para colocar nosso lixo fora de casa para ser recolhido, caso contrário somos multados. Por que os candidatos não são multados também?

ANA > E há um calendário de outras ações?
Juliana < A próxima acontecerá dia 13 de setembro. Queremos fazer uma caminhada a cada 15 dias, até o dia das eleições. É claro que, se mais pessoas se interessarem, podem fazer suas próprias caminhadas.

ANA > Quer deixar um recado para finalizar?
Juliana < Só quero dizer que as pessoas têm a opção de continuar como estão, reclamando e votando, sabendo que, não importa o partido ou a promessa, nada será feito e nada mudará por parte dos governantes. Os verdadeiros governantes somos nós, mas não sabemos o ser porque o único "direito" poder que usamos é o de escolher quem vai nos controlar pela vida toda, com a ilusão de que será por apenas 4 anos.
A outra opção é nos unirmos e agirmos; pararmos de simplesmente reclamar. Não é a Caminhada que vai mudar o mundo, e sim, os atos de todos os dias, os boicotes, os manifestos... Reclamar é fácil e é o que todos fazem. Nossa idéia é simples, mas é assim, de pouco em pouco, que conseguiremos mudar. Sei o quanto as pessoas são acomodadas e preferem não agir, pois só acreditam nas próprias derrotas. Cada passo nosso durante a caminhada é uma derrota a menos.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

dulixo em Itapevi

Rolou Sabado,dia 05/09, em Itapevi o Hip Hop na Quadra em comemoração da Semana De Hip Hop de Itapevi, evento organizado pela rapaziada do Função RHK que mantém um projeto muito bacana de inclusão digital , além de oficinas de grafite, break.O evento contou ainda com um torneio de basquete de rua, além da exposição dos trabalhos da dulixo, dj mandando ver nas pick ups e Alessandro Buzo e equipe do quadro "Buzão Circular Periférico" do programa Manos e Minas da Tv Cultura fazendo matéria sobre o evento. muita cultura e lazer na zona oeste de São Paulo.

dulixo agradece a todos envolvidos, Cóe, Tom, Abutre e toda familia Função RHK, Alessandro Buzo pelas idéias,Mariana (mina do meu parceiro) pela paciência..rsrs.. satisfação total rapaziada...tamo junto..até a próxima.


Banca dulixo


Grafitte


dulixo


dulixo e equipe do Buzão TV Cultura


Nelson DJ


Mulecada no Basquete

Função RHK

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Dj Primo In Memorian



É com grande pesar que comunicamos o falecimento do DJ Primo nesta segunda-feira, 08/09/08.
As informações até o momento são de que ele faleceu em função de pneumonia.
A família do DJ está no Hospital das Clínicas agora (11h da manhã) e deve providenciar o enterro na cidade natal de Primo, Curitiba.
DJ Primo, além de ser o DJ do programa de Rappin Hood (Manos & Minas, TV Cultura), era jurado do Hip Hop DJ.

fonte:suburbano convicto